Com o objetivo de discutir desafios e encontrar soluções para assegurar alimentação saudável à população amazônica e combater a fome, a 7ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado do Amazonas (7ª. CESAN) será inaugurada nesta quarta-feira, 25 de outubro. O evento terá início às 8h, no auditório da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM).
Organizada pelo Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado do Amazonas (CONSEA-AM), a conferência reunirá representantes governamentais e da sociedade civil com o propósito de debater a fome na região amazônica.
O primeiro dia do evento será marcado por um “banquetaço” – uma recepção com uma diversidade de frutas regionais. O principal tema de debate será “Democracia, soberania e segurança alimentar e nutricional para a superação da fome na Amazônia”. Durante a tarde, grupos de trabalho se concentrarão em eixos temáticos relevantes, como o fortalecimento do sistema local de segurança alimentar e estratégias municipais e estaduais de combate à fome.
Na quinta-feira, 26 de outubro, os participantes realizarão uma “Marcha Contra Fome pela Soberania Alimentar e Nutricional no Amazonas”, com concentração no Parque do Mindú. O dia também contará com apresentações culturais, debates finais e a elaboração de um Manifesto Político com as principais propostas da conferência a ser encaminhado ao Governo do Estado do Amazonas. Além disso, delegados serão eleitos para representar o estado na 6ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional em Brasília, em dezembro.
Clodoaldo Pontes, presidente do CONSEA-AM, destacou a urgência e relevância do tema, principalmente considerando os desafios adicionais apresentados por secas severas que têm impactado a região. Ele disse: “Com o tema ‘Amazônia, fome de quê? – Alimentação com Democracia para todos os Povos da Amazônia’, queremos discutir a crescente questão da fome, que se tornou um dos principais desafios no Brasil e no Amazonas. Estamos em busca de compromissos políticos e democráticos que tenham como objetivo a erradicação da fome, beneficiando periferias urbanas e todas as comunidades tradicionais da Amazônia”.