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sexta-feira, março 29, 2024

A nova arte de lecionar em pleno século XXI

O estilo tradicional das escolas como conhecemos é algo do passado. Diretor da Teia Multicultural, o empresário Lucas de Briquez apresenta uma nova forma de ensinar os alunos do século XXI.

O mundo está em constante evolução, e o processo de lecionar e aprender dentro de uma escola não pode ficar parado frente a essas mudanças. Diante deste cenário, é preciso que educadores, pais e alunos passem a compreender a importância de uma nova forma de educar, pois isso certamente trará os melhores resultados para o futuro dos alunos, ao mesmo tempo que pode trazer um presente mais interessante. O ambiente escolar tradicional é aquele que todo mundo conhece: Um professor à frente dos alunos, em uma sala, transmite os conteúdos enquanto os alunos o absorvem anotando o que estão ouvindo em cadernos. No entanto, esse método foi superado, revela o CEO da Asas Educação e Diretor Administrativo da Teia Multicultural, Lucas de Briquez.

“Eles (crianças e adolescentes do mundo atual) recebem muitos estímulos no dia-a-dia, assim como nós adultos, sejam com filmes, séries, jogos, publicidade, etc. Hoje a informação está disponível em várias plataformas, as formas de adquirir conhecimento são cada vez mais abundantes, o que faz com que o modelo tradicional seja cada vez menos atrativo. Vale lembrar que antigamente o acesso à informação era algo escasso, por isso o professor assumia o lugar de uma espécie de porta-voz da educação, ou melhor dizendo, era qualificado como o detentor do saber e a única via, o único canal por onde o aluno poderia receber esse conhecimento”, explica o empresário.

“Agora, com essas mudanças contemporâneas, é preciso que os educadores se renovem e tragam para a sala de aula atividades que estimulem o aluno a exercer seu pensamento crítico, científico e criativo, como bem aponta a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), competências necessárias, porém difíceis de serem desenvolvidas no modelo tradicional de ensino”, acrescenta Lucas.

“No método comum os alunos passam por uma avaliação para sabermos se eles aprenderam aquilo que foi transmitido pelo professor. Daí a criação deste sistema de notas e provas que todo mundo conhece. Mas, um dos problemas que não é comentado habitualmente, é que nem sempre a nota traduz o nível de conhecimento do estudante, pois podem acontecer uma série de fatores no dia da atividade que podem comprometer seu resultado. Por exemplo, se o aluno estiver com uma simples fome isso pode afetar drasticamente seu desempenho cognitivo, ao ponto que simplesmente decorar uma data ou uma fórmula não significa que o aluno aprendeu suficientemente para utilizar esse novo conhecimento em sua vida real, fora dos muros da escola”, comenta Lucas.

Diante desse contexto, o empresário acredita que “é muito importante que nós, enquanto educadores, escolas e sistemas de ensino, nos dediquemos a formar seres humanos com uma alta capacidade de colaboração, tendo em vista que a grande maioria das profissões necessitam de profissionais capacitados para trabalhar em equipe”. Assim, Lucas pondera que a sociedade mudou, daí essa urgência em mudar a forma de ensinar: “Os alunos precisam aprender a lidar com as mais diferentes realidades que vão encontrar na vida em sociedade. Além disso, precisam aprender na escola a lidar com as suas emoções e a reconhecer os diferentes pontos de vista para, enfim, aprenderem a colaborar, quem sabe assim, nossas crianças e adolescentes serão melhor sucedidos na construção de um mundo melhor, do que nós”, completa.

Créditos de: Divulgação / MF Press Global

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