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quinta-feira, março 28, 2024

Alckmin: É preciso fazer campanha contra Bolsonaro para evitar novo governo petista

O candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, afirmou, nesta terça-feira (11), que todos seus concorrentes à presidência estão do lado do PT porque, de alguma forma, já participaram do governo de Lula. Segundo o tucano, a presença Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno representa o “passaporte para a volta do PT”.

Durante sabatina realizada pelo UOL, em parceria com a Folha de São Paulo e o SBT, Alckmin comentou a última pesquisa Datafolha que mostra Bolsonaro sendo derrotado em todos os cenários em segundo turno. Por isso, ele disse que precisa fazer campanha contra o candidato do PSL para evitar um novo governo petista.

Ao ser questionado sobre a prisão do ex-governador do Paraná, Beto Richa, também do PSDB, Alckmin disse que todos os partidos estão fragilizados e que não vai “passar a mão na cabeça de ninguém”. No caso de Aécio Neves, réu por corrupção passiva e obstrução, disse que “torce para que haja justiça com ele”.

“Isso (prisão do Beto Richa) quebra essa coisa que vinha sendo dita de que o PT era vítima. Não, a lei é para todo mundo. Todos os partidos estão fragilizados, inclusive, o meu, todos. Por isso, defendo a reforma política. Como é que pode ter 35 partidos políticos, 25 partidos na Câmara Federal”.

Em reposta a uma possível indicação de José Serra (PSDB) aos ministérios, caso seja eleito, o ex-governador afirmou que não indica ministros antes da hora porque “dá azar”. Alckmin criticou o atual governo de Michel Temer (MDB). O tucano lembrou que votou contra a integração do PSDB com os emedebistas após o impeachment e disse que o mandato de Temer é um “horror”.

Dentre as principais propostas de governo do candidato está a privatização de estatais e corte de privilégios dos políticos. Ele destacou que vai “passar um pente fino” nos benefícios dos parlamentares e integrantes do governo para zerar as dívidas do país. Na área da saúde, afirmou que vai reabrir leitos e manter o serviço público, gratuito, mas com terceirização da gestão para diminuir filas.

O setor de infraestrutura é apresentado pelo tucano como um dos principais projetos de um eventual governo. Ele afirmou que vai investir R$ 300 bilhões, de recursos públicos e privados, na área para melhorar desempenho e gerar 15 mil empregos. Ele ressaltou ainda ser contra o aborto, com exceção das ocasiões já previstas em lei.

Reportagem, Clara Sasse

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