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terça-feira, março 19, 2024

Alessandra Campêlo critica Luiz Castro e cobra merenda escolar em Borba

Assunto recorrente no plenário Ruy Araújo, da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), a falta de merenda escolar no município de Borba (a 215 km de Manaus) voltou ao debate durante a Sessão Plenária desta quinta-feira (14). De acordo com a deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB), os alunos da rede estadual novamente estão sofrendo com o descaso na hora da merenda devido à ineficiência da coordenadoria local da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

A vice-presidente da Assembleia disse que já pediu ao secretário Luiz Castro, titular da Seduc, a substituição da equipe que cuida do serviço em Borba. O pleito, porém, não foi atendido e isso virou motivo de crítica no Parlamento. “Ontem (quarta-feira) eu soube que estava faltando merenda escolar em Borba, um município que nós conhecemos muito bem”, disse Alessandra, dirigindo-se ao deputado Roberto Cidade (PV, que presidia a sessão na Mesa Diretora. A deputada continuou: “Nós já solicitamos ao secretário que faça a substituição da equipe corrupta que tem em Borba lá na Seduc, e o secretário não fez. Eu não sei qual é o problema do deputado Luiz Castro, meu colega, e vou tentar falar com ele hoje, porque ele não está tomando atitude”, afirmou Alessandra.

A líder do MDB na Casa disse que considera contraditório a Seduc fazer dispensas de licitação, por exemplo, e não resolver questões básicas, como é o caso da merenda escolar nos municípios do interior. “Tem atitudes muito rápidas para fazer contratos com valores altíssimos, mas não tem, por exemplo, para trocar coordenações corruptas nos municípios que deixam as crianças sem merenda, sem transporte escolar e que não fiscalizam o trabalho da Seduc”, argumentou a parlamentar.

Uma das principais aliadas de Luiz Castro quando o atual titular da Seduc era deputado, Alessandra advertiu que a falta de sintonia do comando da secretaria com as coordenadorias do interior prejudica a imagem do próprio ex-deputado. “O Luiz Castro talvez seja atropelado pela própria equipe, e talvez a inexperiência dele, ou ter ficado muito tempo no Legislativo tirou esse felling dele de perceber que as coisas têm um timing. Ou ele começa a mandar como secretário e tirar a equipe que atrapalha, ou as coisas não vão andar na Seduc, e aí o governador pode ter que tomar alguma atitude mais drástica, porque o Governo não pode parar porque um secretário não consegue trabalhar”, concluiu a vice-presidente da Assembleia.

Texto: Assessoria da Deputada

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