Em depoimento, o sargento da PM, Rosivaldo Oliveira, contou aos policiais na delegacia de Polícia de Rio Preto da Eva ( a 80 quilômetros de Manaus), que atirou sem querer na estudante Thalia Oliveira – que acabou morrendo. Familiares da estudante, por outro lado, querem justiça. A principal testemunha do crime afirma que o policial mentiu no depoimento e diz que não havia blitz.
O rapaz que pilotava a moto com Thalia na garupa, identificado como Kaio Oliveira, 25 anos, disse à imprensa que voltava para deixar a estudante em casa quando passou pela viatura da PM e, em seguida, ouviu o tiro. A jovem, que estava na garupa, caiu da motocicleta. Ele rebate a versão apresentada pelo PM de que os dois furaram o bloqueio da polícia.
“Não havia blitz na rua e os policiais também não pediram para a gente parar”, relatou.
Kaio sustenta que não havia sinalização e nada que identificasse blitz no local. A Polícia Militar informou qe o sargento foi afastado das funções e vai responder um processo administrativo apenas. A decisão revoltou os familiares que pedem a prisão dele e que responda pelo crime na Justiça comum.