A Delegacia Especializada em Crimes contra o Consumidor (Decon) está alertando a população para o Golpe da Pirâmide. O delegado Eduardo Paixão informa que a investigação da especializada tem constatado um aumento no número de vítimas, por meio da prática de venda de criptomoedas. Nos delitos, os golpistas prometem rendimentos altos, chamando a atenção dos alvos.
“Os interessados no serviço oferecido se iludem com promessas de ganhos elevados com criptomoedas. A partir disso, formulamos os sete passos com o intuito de auxiliar a população que almeja investir em moedas virtuais. É importante que o investidor procure saber quem lidera a empresa e consultar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para saber se a venda é regulamentada”, disse o delegado.
O titular da Decon enumera sete formas para identificar o golpe. São elas:
Líderes: se a empresa tem líderes que convocam pessoas oferecendo rendimentos e bônus por convidar mais investidores, pode ter certeza que é pirâmide
Promessas: se existe a promessa de rendimentos diários de 1,5% a 5%, é golpe. Esses valores altos só servem para seduzir pessoas ingênuas e gananciosas. A verdadeira criptomoeda não paga isso, e nada no mercado oferece esses juros
Retorno garantido: prometeu retorno garantido? É golpe
Rentabilidade: planos de rentabilidade com produtos que envolvem a compra fixa de pacotes destes produtos? Possível golpe
Criptomoeda própria: pagamento de rentabilidade em uma criptomoeda própria? Possível golpe
Ostentação: “Líderes ostentação” ou “blogueiros publicitários mentindo lucros” (em carros, festas)? É golpe
Planos de investimento: oferece planos de investimento? Consulte a CVM; se não tiver autorização, é ilegal, possível pirâmide.
Eduardo Paixão esclarece que é preciso ter calma ao investir no mercado de criptomoedas. Denúncias relacionadas à prática criminosa deste golpe podem ser realizadas nos canais de denúncia da Decon, por meio dos telefones: (92) 3214-2264 e 99962-2731, ou formalizadas pessoalmente na sede da especializada, situada na rua Felismino Soares, bairro Colônia Oliveira Machado, zona sul da capital.
Além disso, é importante que a delação seja, também, formalizada na CVM, por meio do número 0800 025 9666, e ao Ministério Público Federal (MPF), pelo 2129-4700.
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