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sexta-feira, março 29, 2024

Cantor parintinense é protagonista do Caprichoso em shows internacionais

De família tradicional do reduto “Esconde” e criado na Rua Sá Peixoto, no bairro da Francesa, território do Boi-Bumbá Caprichoso, o cantor Luciano Brasil foi o levantador de toadas do touro negro campeão de Parintins, em Paris, na França, na semana passada, e em Pequim, na China, na terça-feira, 29 de maio. O músico é sobrinho do violonista Geraldo Brasil, que foi componente do Grupo Canto da Mata e também levou o ritmo de boi-bumbá para o mundo na década de 1990.

Membro da banda oficial de arena como baking vocal do Caprichoso, Luciano Brasil tem familiaridade com o ritmo do boi campeão de Parintins, por ter nascido em berço azulado e ter o tio como referência no quesito toada. “É uma experiência incrível, um sonho de ‘curumim’ mesmo, como já expliquei para algumas pessoas. Já pensou um curumim de Parintins, da Sá Peixoto, que estudou artes cênicas na Escolinha de Arte e participou de vários setores do Caprichoso?”, descreveu o artista.

O cantor já tinha feito parte da cênica do boi, tribos, Força Azul e Branca (FAB), Marujada de Guerra, até concretizar o sonho. “Na arquibancada ou onde eu estava com o boi, eu almejava fazer parte da banda oficial de baking. Participei do Caprichoso de 2008 a 2011, fui para o contrário, e voltei em 2017, como um dos cantores oficiais que anima os ensaios em Manaus. Receber esse convite para representar o teu boi e tua cidade em outro país é extraordinário. Estou sem palavras, por muita emoção e gratidão à Deus”, declarou.

Luciano Brasil viajou para o exterior com um grupo de representantes do boi-bumbá de Parintins, por meio de articulação da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (AmazonasTur) e Governo do Amazonas para promoção internacional do festival de Parintins. O ex-pajé e artista de tribos do Caprichoso, Waldir Santana, também compõe a comitiva do Governo que se apresentou para uma plateia de 500 pessoas no principal destino turístico do mundo, Paris, na França, e em Pequim, na China.

Foto: Divulgação

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