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Celulares: alarme sobre o vício em tecnologia entre crianças menores de 5 anos cresce

Rio de Janeiro - Uso de redes sociais para navegação na internet em telefones celulares do tipo smartphone para comunicação. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A dependência de crianças em tecnologias, especialmente celulares, tem se tornado uma preocupação crescente para pais, educadores e profissionais da saúde. Observa-se que dispositivos móveis são frequentemente usados por crianças abaixo de 5 anos, não apenas como forma de entretenimento, mas também como um meio para mantê-las calmas ou distraídas, permitindo que os pais possam focar em outras atividades.

A linha entre o uso recreativo e o vício em tecnologia é tênue, sendo delineada pela intensidade, frequência e duração do engajamento da criança com dispositivos eletrônicos. Quando o uso do celular ou jogos eletrônicos passa a interferir nas atividades cotidianas essenciais, como alimentação, sono, higiene, socialização, entre outras, é um indicativo claro de um problema emergente.

A origem deste vício pode ser multifatorial, incluindo a falta de interação afetiva com os pais, a busca por escapismo, desafios constantes oferecidos por jogos, procrastinação, entre outros. A recompensa imediata gerada pela liberação de dopamina durante o uso de tecnologia torna o hábito ainda mais difícil de ser interrompido.

Para combater essa dependência, especialistas sugerem substituir o tempo de tela por interações significativas, estabelecer limites claros para o uso de tecnologias e promover atividades lúdicas que estimulem a interação social e o desenvolvimento cognitivo. Para crianças menores de 5 anos, a recomendação é evitar qualquer estímulo tecnológico.

Caso a situação esteja avançada, a busca por apoio profissional é recomendada. A criação de rotinas saudáveis e a implementação de regras firmes são essenciais para prevenir e tratar o vício em tecnologia. A colaboração entre família e escola, juntamente com o suporte psicoterapêutico quando necessário, são estratégias eficazes para lidar com o excesso de tecnologia entre os mais jovens.

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