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quinta-feira, março 28, 2024

Ciro Gomes propõe plano de desenvolvimento para que Brasil alcance índices de países europeus

O Brasil precisa construir um plano nacional de desenvolvimento para os próximos 50 anos. A afirmação é de Ciro Gomes, do PDT, que esteve presente no debate com pré-candidatos ao Palácio do Planalto promovido, nesta quarta-feira (4), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

De acordo com Ciro, o país está paralisado e não consegue crescer economicamente por conta de diversos fatores, entre eles o endividamento das famílias e das empresas, que o governo tem sido incapaz de solucionar.

“Na minha opinião nós não sairemos disso pela reação utópica as fogueiras do dia-a-dia, tabelando preço de frete, dá subsídio no óleo diesel, mantendo uma política estúpida de preço da Petrobras que não se sustenta à luz de qualquer observação crítica. Isso não vai dar saída para o Brasil. Nós estamos afundando estrategicamente como país, como nação. Basta ver a consequência disso no caos que está virando a vida do nosso povo na rua”.

O pré-candidato, que foi ministro da Fazenda na época da estabilização do Plano Real, no governo Itamar Fraco, propõe um plano para estratégico visando os próximos 50 anos. Ele trata como meta, por exemplo, alcançar os níveis sociais e econômicos de países europeus, como a França.

“Nós precisamos devolver ao imaginário brasileiro a ideia de projeto nacional de desenvolvimento. Qual é a nação, ou qual é a empresa, qual é o setor, que reage ao dia-a-dia que não tem um plano estratégico. Qual é a visão estratégica que nós temos? Nenhuma. Portanto, é inadiável a ideia de que nós precisamos celebrar entre nós a ideia de um projeto. E, eu imagino, concretamente, de que nós deveríamos ter a tarefa audaciosa de eleger um país como a França, Itália ou Espanha e afirmar: ‘Olha, sobre o ponto de vista de indicadores socioeconômicos, o Brasil quer ser uma França, uma Itália ou uma Espanha em um universo estratégico de 50 anos, vamos ser humildes”.

Ciro Gomes garante que este tipo de plano é “perfeitamente praticável”, uma vez que ele já é repetida por países como os Estados Unidos, a China e a Coreia do Sul.

Com a colaboração de João Paulo Machado, reportagem, Bruna Goularte

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