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quinta-feira, março 28, 2024

Curso ensina diferentes técnicas de Terapias Integrativas

Criado para atender ao mercado promissor, Curso Superior de Terapias Integrativas da Unicesumar oferece aprendizado nas técnicas de tratamentos com elementos da natureza, que integram o homem ao meio em que vive, inclusive as atendidas pelo SUS

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Quando se pensa em escolher uma profissão para seguir, uma das principais preocupações é se existe abertura no mercado de trabalho. Na área da saúde e bem-estar, por exemplo, algumas áreas estão em ascensão. É o caso das Terapias Integrativas, que acompanham a tendência por mais qualidade de vida.

A Unicesumar, um dos dez maiores grupos educacionais privados do país, aposta em um curso superior de Tecnologia em Terapias Integrativas que capacita profissionais para promover a qualidade de vida e saúde. “O curso permite a formação de um profissional para trabalhar no segmento do bem-estar do paciente, utilizando técnicas, produtos e equipamentos que auxiliam nos tratamentos contra ansiedade, hipertensão, depressão, emagrecimento, dores, estresse e compulsões, colaborando para que o paciente tenha uma nova visão de sua vida. Auxilia na harmonia, equilíbrio e autoconhecimento de pacientes, usando terapias integrativas que constam no sistema único da saúde (SUS)”, explica Lilian Rosana dos Santos Moraes, coordenadora do curso de Terapias Integrativas da Unicesumar.

Sobre a metodologia de ensino, a coordenadora explica que o curso foi estruturado no modelo hibrido, que concilia algumas características da Educação a Distância (EAD) – como a flexibilidade e o acesso remoto a aulas e recursos didáticos – com encontros presenciais. “Pensamos o curso de forma a permitir a realização de atividades em que os alunos têm a oportunidade de interagir uns com os outros, integrando diferentes áreas de aprendizado. O principal objetivo é o crescimento pessoal e a eficácia profissional, complementando o processo de ensino por meio das aulas práticas em laboratórios”, acrescenta Lilian.

Para a fisioterapeuta Paula Manueira Borim, a área vem ganhando destaque devido à busca da população por terapias alternativas. “Muitas pessoas estão intoxicadas ou saturadas de modo geral – com alimentos, remédios, poluição ambiental, visual, eletromagnética – e cada vez mais procuram se aproximar de terapias alternativas para se sentirem melhores com elas mesmas. Querem ir a fundo para descobrirem a origem dos sintomas e poder entendê-los”, pontua.

Terapias Integrativas no SUS

E a mudança de comportamento não ficou restrita aos meios privados. O Ministério da Saúde entendeu essa necessidade e ampliou, em 2018, o número de técnicas de Práticas Integrativas e Complementares atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, pacientes da rede pública de saúde passaram a ser beneficiados com tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças, como depressão e hipertensão.

Em 2006, quando foi criada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) eram ofertados apenas cinco procedimentos. Em 2017, foram incorporadas 14 atividades e em 2018, mais dez, chegando as 29 práticas. Atualmente, a população dispõe de técnicas como ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/crenoterapia, yoga, apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais.

O Ministério da Saúde aponta evidências científicas que têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais, de onde se originam grande parte dessas práticas. No ano passado foram capacitados mais de 30 mil profissionais no Brasil.

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