Criado para atender ao mercado promissor, Curso Superior de Terapias Integrativas da Unicesumar oferece aprendizado nas técnicas de tratamentos com elementos da natureza, que integram o homem ao meio em que vive, inclusive as atendidas pelo SUS
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Quando se pensa em escolher uma profissão para seguir, uma das principais preocupações é se existe abertura no mercado de trabalho. Na área da saúde e bem-estar, por exemplo, algumas áreas estão em ascensão. É o caso das Terapias Integrativas, que acompanham a tendência por mais qualidade de vida.
A Unicesumar, um dos dez maiores grupos educacionais privados do país, aposta em um curso superior de Tecnologia em Terapias Integrativas que capacita profissionais para promover a qualidade de vida e saúde. “O curso permite a formação de um profissional para trabalhar no segmento do bem-estar do paciente, utilizando técnicas, produtos e equipamentos que auxiliam nos tratamentos contra ansiedade, hipertensão, depressão, emagrecimento, dores, estresse e compulsões, colaborando para que o paciente tenha uma nova visão de sua vida. Auxilia na harmonia, equilíbrio e autoconhecimento de pacientes, usando terapias integrativas que constam no sistema único da saúde (SUS)”, explica Lilian Rosana dos Santos Moraes, coordenadora do curso de Terapias Integrativas da Unicesumar.
Sobre a metodologia de ensino, a coordenadora explica que o curso foi estruturado no modelo hibrido, que concilia algumas características da Educação a Distância (EAD) – como a flexibilidade e o acesso remoto a aulas e recursos didáticos – com encontros presenciais. “Pensamos o curso de forma a permitir a realização de atividades em que os alunos têm a oportunidade de interagir uns com os outros, integrando diferentes áreas de aprendizado. O principal objetivo é o crescimento pessoal e a eficácia profissional, complementando o processo de ensino por meio das aulas práticas em laboratórios”, acrescenta Lilian.
Para a fisioterapeuta Paula Manueira Borim, a área vem ganhando destaque devido à busca da população por terapias alternativas. “Muitas pessoas estão intoxicadas ou saturadas de modo geral – com alimentos, remédios, poluição ambiental, visual, eletromagnética – e cada vez mais procuram se aproximar de terapias alternativas para se sentirem melhores com elas mesmas. Querem ir a fundo para descobrirem a origem dos sintomas e poder entendê-los”, pontua.
Terapias Integrativas no SUS
E a mudança de comportamento não ficou restrita aos meios privados. O Ministério da Saúde entendeu essa necessidade e ampliou, em 2018, o número de técnicas de Práticas Integrativas e Complementares atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, pacientes da rede pública de saúde passaram a ser beneficiados com tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir diversas doenças, como depressão e hipertensão.
Em 2006, quando foi criada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) eram ofertados apenas cinco procedimentos. Em 2017, foram incorporadas 14 atividades e em 2018, mais dez, chegando as 29 práticas. Atualmente, a população dispõe de técnicas como ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/crenoterapia, yoga, apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais.
O Ministério da Saúde aponta evidências científicas que têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais, de onde se originam grande parte dessas práticas. No ano passado foram capacitados mais de 30 mil profissionais no Brasil.