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sexta-feira, março 29, 2024

Delegacia Especializada em Capturas cumpriu mais de mil mandados de prisão em 2020

A cada 24 horas, três foragidos da Justiça foram colocados atrás das grades no Amazonas, no ano passado. Os dados são da Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (DECP), da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), e se referem aos mandados civis e criminais que estavam abertos. Ao todo, 1.194 infratores foram conduzidos às unidades carcerárias do estado. Nos dois primeiros meses deste ano, já foram cumpridos 105 mandados de prisões criminais.

A Polinter é a unidade responsável pela centralização e execução de mandados de prisões civis e criminais. Além disso, realiza diligências para execução de cartas precatórias, que é quando a Justiça ou a delegacia precisar ouvir envolvidos em inquéritos policiais em trâmite em outros estados, mas que estão residindo no Amazonas. No ano passado, foram 1.006 procedimentos desse tipo.

Segundo o delegado Fernando Bezerra, titular da Polinter, mesmo com a pandemia, os trabalhos não foram paralisados. “Estamos sempre preocupados com o cumprimento dos mandados e com a execução das diligências para responsabilização daqueles indivíduos que são criminosos, pois somos o polo centralizador desses cumprimentos de mandados e conseguimos dar celeridade ao processo”, disse.

Entre as prisões cumpridas pela Polinter no Amazonas, em 2020, está a de um narcotraficante foragido da Justiça Federal de Brasília e Roraima. A detenção do suspeito aconteceu em maio do ano passado e, de acordo com as investigações, o narcotraficante comercializava drogas via Correios.

“Foi uma investigação complexa, porque localizar o indivíduo após a condenação é mais complicado do que durante o período investigativo. Nesse caso, o suspeito já tem conhecimento do processo e já se pronunciou sobre o fato, então quando ele sabe que foi condenado, ele foge”, explicou Bezerra.

Outro caso de destaque foi o cumprimento de um mandado de prisão cível contra um homem que devia R$ 500 mil de pensão alimentícia. Ainda na lista de prisões criminais, está o caso de um borracheiro que era procurado por um estupro de vulnerável ocorrido em Roraima.

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