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terça-feira, abril 16, 2024

Deputado afirma que jornal Folha de SP desconhece importância da BR-319 para a região

O deputado estadual Fausto Jr. (MDB) lamentou, nessa quarta-feira (3), a reportagem publicada na terça-feira (2) pelo jornal Folha de São Paulo, que classifica a rodovia BR-319 como “uma das principais ameaças à Floresta Amazônica”.

Fausto Jr. rebateu a crítica do jornal e disse que a estrada é a grande solução para o desenvolvimento da Zona Franca de Manaus (ZFM), que é o maior modelo de desenvolvimento econômico da Amazônia.

“Ao tratar a BR-319 como ameaça, só mostra o nível de desconhecimento que alguns jornalistas têm pela nossa região”, criticou o deputado. “É lamentável o jornal Folha de São Paulo classificar a BR-319 como ameaça à preservação da Amazônia”, destacou.

Fausto Jr. ressalta que manter a rodovia em condições de trafegabilidade permitirá o escoamento da produção do Polo Industrial de Manaus (PIM). “A ZFM foi inaugurada em 1976 para levar desenvolvimento à região e evitar que a floresta fosse derrubada. Uma ideia que deu certo”, afirma o deputado.

Fausto explica que o fortalecimento da ZFM permitirá mais investimentos em indústrias que não poluem e, principalmente, evitam a derrubada da floresta. “A ZFM e a BR-319 estão intimamente ligadas. Por isso a estrada é tão importante para o meio ambiente”, comparou o deputado.

A rodovia é importante não apenas para os setores ambiental e econômico, mas também para o auxílio às pessoas que moram na região. Isso foi comprovado na crise da falta de oxigênio nos hospitais do Amazonas.

Nos meses de janeiro e fevereiro, centenas de pessoas morreram nos hospitais da capital e interior do Estado por causa da falta de oxigênio hospitalar. O problema seria rapidamente resolvido caso a BR-319 estivesse recuperada.

Sem a rodovia, os cilindros e tanques com oxigênio tiveram que ser transportados por via fluvial, demorando mais de três semanas para chegar a Manaus. Se o transporte fosse feito pela estrada, os tanques chegariam em até três dias, poupando vidas.

Mineração e legalização de jogos podem gerar desenvolvimento

O deputado citou outros ataques desferidos pelo jornal Folha de São Paulo contra o Amazonas. É o caso da mineração em território amazonense e a proposta da legalização de cassinos no Estado.

“A exploração econômica das reservas minerais, sem deixar de lado os cuidados com o meio ambiente, é uma solução para trazermos mais desenvolvimento ao Amazonas”, propõe Fausto.

O parlamentar ressalta que o Estado possui grandes reservas de potássio, que poderiam ser usadas na fabricação de fertilizantes para o solo. “O Brasil é o maior importador mundial de potássio, com mais de 10,45 milhões de toneladas adquiridas por ano”, explicou o deputado.

“É um mercado que movimenta R$ 40 bilhões por ano, e o Amazonas poderia conseguir uma fatia desse mercado, gerando empregos principalmente no interior”, sugeriu.

No Amazonas, as maiores reservas de potássio estão nos municípios de Itacoatiara (distante 176 km de Manaus em linha reta), Autazes (113 km), Nova Olinda do Norte (135 km), Silves (204 km), Nhamundá (383 km), Itapiranga (227 km) e São Sebastião do Uatumã (247 km).

Texto: Assessoria do Deputado

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