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Dia Nacional do Beijo: infectologista revela riscos de doenças transmitidas pela boca

No Dia Nacional do Beijo, celebrado em 13 de abril, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) traz esclarecimentos importantes do infectologista Ricardo Calil Kores, do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), sobre os riscos de infecções transmitidas pelo beijo.

De acordo com o especialista, beijar pode sim transmitir doenças, como mononucleose (conhecida como a doença do beijo), HPV, herpes, clamídia, gonorreia, sífilis (caso haja lesão), Covid, gripe e resfriado. O HIV, porém, não se transmite por essa via.

A mononucleose, foco de atenção para a data, é uma infecção viral causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), da família dos herpesvírus. Ela se espalha principalmente pelo contato íntimo, justificando o apelido de “doença do beijo”. Seus sintomas incluem febre, dor de garganta forte, mal-estar e ínguas no pescoço, assemelhando-se a gripes e outras viroses.

O diagnóstico da mononucleose é realizado através de exames clínicos e sanguíneos, e o tratamento consiste no uso de analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios, além de repouso e hidratação adequada.

Além do beijo, o vírus da mononucleose pode ser transmitido por tosse, espirro ou compartilhamento de utensílios. A maioria das pessoas, porém, é exposta ao vírus na infância e desenvolve imunidade, reduzindo o risco de infecção posterior.

Para prevenir infecções transmitidas pelo beijo, é crucial manter um sistema imunológico forte, adotando hábitos de vida saudáveis, como alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, sono de qualidade e manutenção do calendário de vacinação em dia.

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