24.3 C
Manaus
sexta-feira, março 29, 2024

Entidades orientam população de áreas de risco a se vacinar contra a dengue

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) elaboraram parecer conjunto sobre a vacina Dengvaxia, a primeira contra a dengue a chegar ao mercado nacional. No documento, divulgado no último dia 31 de agosto, no site da SBIm, as entidades orientam os indivíduos de 9 a 45 anos que vivem em áreas de risco a se vacinarem.

Desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, a vacina, que previne contra os quatro sorotipos da doença, está disponível apenas em clínicas privadas. Em Manaus, a imunização pode ser feita na Clínica Vacinar, localizada na Rua Acre, Vieiralves, zona centro-sul da cidade. “Esse parecer das entidades reforça a importância da vacinação para quem mora em áreas de risco, que é o caso do nosso Estado. Estamos em um período de chuvas e muito calor, bastante propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus. É importante que as pessoas se protejam o quanto antes, para estarem imunizadas na época de maior incidência da dengue”, alerta a diretora da Vacinar, a médica Amanda Alecrim.

O Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti (LIRAa) realizado no início deste ano apontou que a capital amazonense possui 17 bairros em alto risco e 25 bairros em médio risco para doenças transmitidas pelo mosquito. A zona leste foi indicada como a área de maior infestação do Aedes, seguida da zona norte. São José, Coroado, Tancredo Neves, Armando Mendes e Zumbi estão entre os bairros da capital que apresentaram alto risco para transmissão de doenças causadas pelo mosquito. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informou que um novo levantamento foi finalizado, no último dia 2, e deve ser divulgado em 15 dias.

A vacina deve ser aplicada em três doses, com intervalo de seis meses entre cada aplicação. “A partir da primeira dose já há uma resposta imunológica do organismo. Mas, para proteção total, é preciso concluir as três doses da vacina”, afirmou Amanda. “Não temos como prever os casos de dengue que podem agravar. Desta maneira, a vacinação é uma forma segura e eficaz de evitar complicações”, completou.

O Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) do Programa Nacional de Imunizações (PNI) reconhece que o licenciamento de uma vacina para prevenção de dengue é um grande avanço para o controle da doença e a inclusão do produto no calendário nacional de imunização é avaliada pelo governo federal. A aprovação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ocorreu em dezembro de 2015.

A imunização é contra-indicada para grávidas, lactantes e pessoas com imunidade comprometida. As reações, quando aparecem, são comuns, como por exemplo, moleza no corpo, estado um pouco febril e vermelhidão no local da aplicação.

Entidades orientam população de áreas de risco a se vacinar contra a dengue
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) elaboraram parecer conjunto sobre a vacina Dengvaxia, a primeira contra a dengue a chegar ao mercado nacional. No documento, divulgado no último dia 31 de agosto, no site da SBIm, as entidades orientam os indivíduos de 9 a 45 anos que vivem em áreas de risco a se vacinarem.

Desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, a vacina, que previne contra os quatro sorotipos da doença, está disponível apenas em clínicas privadas. Em Manaus, a imunização pode ser feita na Clínica Vacinar, localizada na Rua Acre, Vieiralves, zona centro-sul da cidade. “Esse parecer das entidades reforça a importância da vacinação para quem mora em áreas de risco, que é o caso do nosso Estado. Estamos em um período de chuvas e muito calor, bastante propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus. É importante que as pessoas se protejam o quanto antes, para estarem imunizadas na época de maior incidência da dengue”, alerta a diretora da Vacinar, a médica Amanda Alecrim.

O Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti (LIRAa) realizado no início deste ano apontou que a capital amazonense possui 17 bairros em alto risco e 25 bairros em médio risco para doenças transmitidas pelo mosquito. A zona leste foi indicada como a área de maior infestação do Aedes, seguida da zona norte. São José, Coroado, Tancredo Neves, Armando Mendes e Zumbi estão entre os bairros da capital que apresentaram alto risco para transmissão de doenças causadas pelo mosquito. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informou que um novo levantamento foi finalizado, no último dia 2, e deve ser divulgado em 15 dias.

A vacina deve ser aplicada em três doses, com intervalo de seis meses entre cada aplicação. “A partir da primeira dose já há uma resposta imunológica do organismo. Mas, para proteção total, é preciso concluir as três doses da vacina”, afirmou Amanda. “Não temos como prever os casos de dengue que podem agravar. Desta maneira, a vacinação é uma forma segura e eficaz de evitar complicações”, completou.

O Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) do Programa Nacional de Imunizações (PNI) reconhece que o licenciamento de uma vacina para prevenção de dengue é um grande avanço para o controle da doença e a inclusão do produto no calendário nacional de imunização é avaliada pelo governo federal. A aprovação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ocorreu em dezembro de 2015.

A imunização é contra-indicada para grávidas, lactantes e pessoas com imunidade comprometida. As reações, quando aparecem, são comuns, como por exemplo, moleza no corpo, estado um pouco febril e vermelhidão no local da aplicação.

spot_img

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui