Em um esclarecimento crucial para mulheres em idade fértil, o Dr. Alexandre Silva e Silva, renomado médico especialista em ginecologia e obstetrícia, traz luz ao debate sobre o tratamento de miomas uterinos, uma condição que afeta cerca de 50% das mulheres brasileiras, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). A revelação desafia a noção convencional de que o tamanho do mioma é o principal determinante para a necessidade de intervenção cirúrgica.
Os miomas, tumores benignos que se desenvolvem na matriz extra-celular do útero, são conhecidos por provocar sintomas incômodos, como dores abdominais, cólicas intensas, dificuldades de concepção e desconfortos pós-sexuais, impactando negativamente a qualidade de vida das mulheres. Embora muitos acreditem que o tamanho desses nódulos seja um fator decisivo para a realização de cirurgias, o Dr. Silva e Silva destaca a importância da localização do mioma.
Segundo o especialista, miomas de menor tamanho podem causar mais sintomas e demandar tratamento cirúrgico dependendo de sua localização, especialmente aqueles situados na cavidade uterina (submucosos), que são capazes de gerar mais desconforto e complicações do que miomas significativamente maiores localizados em outras partes do útero.
Esta abordagem individualizada do tratamento de miomas sublinha a necessidade de uma anamnese completa e cuidadosa, considerando não apenas os sintomas apresentados pela paciente, mas também a localização precisa dos miomas. O Dr. Silva e Silva reforça que, embora o uso de medicamentos, DIUs e implantes hormonais possa ser eficaz para o controle dos miomas, a cirurgia se faz necessária em casos específicos, selecionados com base em uma avaliação detalhada de cada paciente.
Esta orientação do Dr. Alexandre Silva e Silva reitera a importância de um diagnóstico preciso e de um plano de tratamento personalizado para mulheres com miomas, priorizando não apenas o bem-estar físico, mas também a qualidade de vida.
