Mais de 1.100 toneladas de alimentos distribuídos e acesso a água potável marcaram a resposta às necessidades emergenciais decorrentes da severa seca.
Manaus, Amazonas – Em meio à pior estiagem já registrada na história do estado, o governador do Amazonas, Wilson Lima, realçou a importância de parcerias com entidades estaduais, federais, municipais e militares no combate aos efeitos devastadores deste fenômeno. Com mais de 1,1 mil toneladas de alimentos distribuídos, o esforço conjunto visa amenizar os impactos sobre as comunidades atingidas.
Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (31/10), Wilson Lima apresentou um balanço das iniciativas de resposta à crise. As ações incluíram a distribuição de 62,5 mil cestas básicas e a instalação de sistemas de purificação de água, assegurando o acesso a água potável para milhares de famílias.
Ação Coordenada:
A rápida mobilização do Governo do Amazonas, articulada pelo Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental, resultou em uma operação logística significativa, com o apoio de aeronaves para o transporte de ajuda humanitária e intensificação do combate a incêndios florestais.
Combate à Insegurança Alimentar:
O governador enfatizou as medidas para combater a insegurança alimentar, como a entrega de kits alimentação do programa “Merenda em Casa” e a oferta de refeições gratuitas em restaurantes populares. Mais de 412 mil refeições foram providenciadas apenas em outubro, destacando a magnitude da operação de assistência alimentar em curso.
Estatísticas do Impacto:
Até o final de outubro, a grave estiagem afetou diretamente 154 mil famílias, ou aproximadamente 618 mil pessoas, com 60 municípios declarados em estado de emergência. O esforço de combate a incêndios envolve mais de 600 agentes e uma frota de 98 viaturas, tendo já enfrentado 2,5 mil focos de queimadas.
Recursos Hídricos:
A questão da água potável é uma prioridade, com a instalação de purificadores de água e sistemas simplificados em diversas comunidades. A Defesa Civil do Amazonas e a Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama) têm sido fundamentais nesse processo, mitigando os riscos à saúde pública.
Foto: Alex Pazuello | Diego Peres | Mauro Neto / Secom