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quinta-feira, março 28, 2024

Indústria amazonense recuou 2,1% em Novembro de 2015

Em novembro de 2015, a produção industrial do Amazonas ajustada sazonalmente apontou recuo de 2,1% frente ao mês imediatamente anterior, sexta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, período em que acumulou perda de 12,9%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral mostrou queda de 2,6% na passagem dos trimestres encerrados em outubro e novembro e manteve a trajetória descendente iniciada em dezembro de 2014.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial do Amazonas recuou 19,9% no índice mensal de novembro de 2015, vigésima taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto. O indicador acumulado de janeiro a novembro de 2015 mostrou redução de 15,8% e intensificou o ritmo de queda frente ao observado no primeiro semestre do ano (-14,6%), ambas as comparações contra iguais períodos de 2014. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -14,7% em outubro para -14,9% em novembro de 2015, manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (9,4%).

A produção industrial do Amazonas recuou 19,9% em novembro de 2015 frente a igual mês do ano anterior, com perfil disseminado de taxas negativas, já que oito das dez atividades pesquisadas assinalaram queda na produção. Os setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,0%), de outros equipamentos de transporte (-38,5%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-27,4%) exerceram as influências negativas mais relevantes sobre o total da indústria, pressionados, em grande parte, pela menor produção de televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, handhelds, tablets e semelhantes), gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theater integrado e semelhantes), telefones celulares, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados e rádios para veículos automotores, no primeiro; de motocicletas e suas peças, no segundo; e de óleo diesel, naftas para petroquímica, gasolina automotiva e óleos combustíveis, no último. Vale mencionar ainda os recuos vindos de máquinas e equipamentos (-36,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-35,8%), de produtos de borracha e de material plástico (-20,9%) e de produtos de metal (-10,1%), explicados, em grande medida, pela menor produção de aparelhos de arcondicionado de paredes, de janelas ou transportáveis (inclusive os do tipo “split system”), no primeiro ramo; de aparelhos elétricos de alarme, baterias e acumuladores elétricos, conversores estáticos elétricos ou eletrônicos, fornos de micro-ondas, fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante e disjuntores para tensão menor ou igual a 1kv, no segundo; de peças e acessórios de plástico para a indústria eletroeletrônica e pré-formas de garrafas plásticas, no terceiro; e de artefatos diversos de ferro e aço estampado e aparelhos de barbear, no último. Por outro lado, o principal impacto positivo veio do ramo de bebidas (17,4%), impulsionado, especialmente, pela maior produção de preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais.
No indicador acumulado para os onze meses de 2015, a indústria do Amazonas recuou 15,8% frente a igual período do ano anterior e teve perfil disseminado de taxas negativas, já que as dez atividades pesquisadas mostraram queda na produção. O setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-31,3%) exerceu a influência negativa mais relevante sobre o total da indústria, pressionado, sobretudo, pela menor produção de televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, handhelds, tablets e semelhantes), telefones celulares, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados e monitores de vídeo. Outros recuos importantes ocorreram nas atividades de outros equipamentos de transporte (-16,0%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,8%), de máquinas e equipamentos (-20,6%), de produtos de borracha e de material plástico (-18,4%) e de bebidas (-2,7%), explicados, em grande parte, pela queda na fabricação de motocicletas e suas peças, na primeira; de gasolina automotiva, óleos combustíveis e óleo diesel, na segunda; de aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis (inclusive os do tipo “split system”), na terceira; de peças e acessórios de plástico para a indústria eletroeletrônica e pré-formas de garrafas plásticas, na quarta; e de preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, na última.

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