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quinta-feira, março 28, 2024

Inpa encerra comemorações de aniversário com a 5ª edição do projeto Circuito da Ciência

Dentre as diversas atividades realizadas no Circuito da Ciência, os alunos puderam observar a soltura dos mosquitos elefante), predadores naturais das larvas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopicutus transmissores da dengue, febre chikungunya e do zika vírus

Texto e foto: Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

No encerramento da semana de aniversário de 62 anos de instalação do mais importante instituto de biologia tropical do mundo, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), nada melhor do que comemorar com a comunidade estudantil. Na manhã desta sexta-feira (29), o Instituto abriu as portas para cerca de 300 alunos da rede pública de ensino para a 5ª edição do projeto Circuito da Ciência, que tem o objetivo de aproximar os estudantes da prática científica desenvolvida pelos projetos no Inpa.

Dentre as diversas atividades realizadas no Circuito da Ciência, os alunos puderam observar a soltura dos mosquitos elefantes (Toxorhynchites haemorrhoidalis haemorrhoidalis), predadores naturais das larvas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopicutus transmissores da dengue, febre chikungunya e do zika vírus. “Esses mosquitos são do bem e se alimentam do néctar das flores. São extremamente importantes para o controle das larvas dos mosquitos que transmitem doenças”, explica o pesquisador do Laboratório de Etnoepidemiologia (Letep) do Inpa, Hugo Mesquita.

Segundo o pesquisador, os mosquitos são criados no laboratório desde a fase de ovo até a adulta, a partir das coletas das armadilhas de ovos. Quando chegam à fase adulta são soltos na natureza. Mesquita explica que nesse período são observados o desenvolvimento das fases do mosquito para se fazer um mapa da distribuição desses bichos ao longo do ano.

Para o coordenador e idealizador do projeto Circuito da Ciência, Jorge Lobato, o Circuito é a reafirmação do compromisso do Inpa de aproximação com a sociedade dentro de um processo de alfabetização científica. “Quando se realiza um evento mensal e traz para dentro do Instituto quatro escolas de ensino público e cerca de 400 pessoas, isto demonstra um amadurecimento no sentido de integrar o Inpa e parceiros em benefício do processo de popularizar ciência”, destaca.

“O Inpa está de parabéns em proporcionar esta oportunidade dos alunos se aproximarem das experiências científicas”, disse o representante da Semed no Projeto Ciência na Escola, o professor Romualdo Caetano. Para ele, existe uma ausência da prática pedagógica na área de experiências dentro da sala de aula. “Este momento serve para sensibilizar e motivar a comunidade educativa para que os professores se motivem a desenvolver esta prática pedagógica e para que os alunos despertem o interesse em participar”, disse.

Já para o estudante da Escola Manoel Severiano Nunes, David Nascimento, é importante esta vivência dos alunos no projeto Circuito da Ciência para conhecer as experiências que são feitas no Inpa. “É interessante conhecer as pesquisas e saber mais sobre a natureza e os animais. Aprendo aqui o que não vejo dentro da sala de aula e isso agrega conhecimento”, ressaltou o estudante.

Participaram desta edição os alunos das escolas públicas Senador Fábio Pereira de Lucena Bittencourt (Nova Esperança), Professora Marly Barbosa Garganta (Terra Nova II), Raio de Sol (Nova Cidade) e a Escola de Tempo Integral Professora Leonor Santiago Mourão (Nova Senhora das Graças).

Sobre o Inpa

O Inpa foi criado em 1952 e implementado em 27 de julho de 1954. É uma Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Realiza estudos científicos do meio físico e das condições da vida da região amazônica. Tem como missão gerar e disseminar conhecimentos e tecnologia e capacitar recursos humanos para o desenvolvimento da Amazônia. A Instituição atua em quatro focos de pesquisas: Biodiversidade, Dinâmica Ambiental, Sociedade, Saúde e ambiente, e Tecnologia e Inovação.

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