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quinta-feira, março 28, 2024

José Ricardo quer que Assembleia intervenha em favor dos servidores públicos

O deputado José Ricardo Wendling (PT) irá solicitar que a Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) abra espaço de diálogo com o Governo do Estado para que se cumpra a promessa feita pelo governador José Melo de reajustar os salários das três principais categorias do Estado neste mês de setembro: educação, saúde e segurança. “O governador também deve explicar para a Assembleia qual a real situação econômica do Governo. Até hoje, não disse em que exatamente economizou na primeira reforma administrativa feita no início deste ano, quando pretendia economizar R$ 1 bilhão. Agora, apresentou uma segunda reforma, que se pretende economizar R$ 500 milhões, mas com pouca explicação de onde serão executados os cortes que gerarão maior economia”, declarou.

Ontem, teve manifestação dos servidores da segurança e da saúde. Os policiais lutam por reposição salarial em torno de 8%, promoção dos praças da Polícia Militar, reajuste no auxílio alimentação, criação de uma lei de regulamentação da escala de serviços dos policiais militares e reajuste do auxílio moradia para policiais lotados no interior do Amazonas. Já os profissionais da saúde, cobram reajuste salarial prometido para setembro. “Estamos com diálogo aberto e franco com os movimentos sociais, ouvindo suas sugestões e denúncias. O governador tem que cumprir sua promessa e a lei, dando, no mínimo, a reposição salarial desses trabalhadores”, afirmou o deputado.

E, hoje, o parlamentar participou da manifestação organizada pelos professores. No dia da comemoração de sua profissão, a categoria ainda luta pela garantia da efetivação de seus direitos. “Promessas feitas que não são cumpridas. Mas até banda de pagode foi contratada para festejar o seu dia, quando o que eles querem é o reajuste salarial, atrasado desde março pelo Estado, e o repasse dos 5,5% de reajuste retroativo a maio deste ano para os professores da Prefeitura. Que me perdoem os profissionais da educação por esse trocadilho, mas é o que aparenta”.
Os professores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) querem 20% de reajuste salarial, redução do número de alunos em sala de aula, plano de saúde e a imediata convocação dos concursados. Já os professores da Semed, além da reposição, lutam por mais segurança nas escolas, merenda escolar de qualidade, pagamento integral da Hora de Trabalho Pedagógica (HTP) e eleição direta para gestores de escola. Eles ainda se posicionaram contra os contratos milionários feitos com empresas que fornecem as apostilas usadas pelos alunos. “Quero parabenizar todos os professores e professoras. Hoje, infelizmente é dia de luta e não de festa. Essa manifestação pacífica da categoria quer lembrar que a educação não é valorizada pelo poder público. Continuarei apoiando a luta dessa importante categoria”.

Para ele, o Governo do Estado precisa priorizar os serviços essenciais, que passam pela educação, saúde e segurança. “Numa única obra de estrada (AM-070 – Manaus/Manacapuru), a empresa contratada inicialmente por R$ 224 milhões, já com previsão de reajuste anual conforme a inflação, teve um novo reajuste, com aditivo de R$ 55,4 milhões. Isso representa 25% a mais para os cofres públicos. Qual é a prioridade do Governo?”, questionou José Ricardo.

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