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quinta-feira, março 28, 2024

Labrador vai atuar dentro dos pavilhões do Centro de Detenção Provisória Masculina em busca de drogas

Neste sábado (02/02), o Centro de Detenção Provisória Masculina II (CDPM II), em Manaus, recebe um novo colaborador. Kimball é um labrador de um ano e meio, com habilidades especiais de faro, e irá atuar ao lado dos agentes de ressocialização da unidade na busca por drogas e materiais ilícitos dentro das celas.

“Nossa expectativa é reduzir a zero a entrada de entorpecentes nos pavilhões”, adianta o gerente do CDPM II, Eliel Correia Ferreira. O trabalho é uma parceria da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Embrasil Serviços – empresa responsável pela cogestão da unidade prisional – e a Amazonas Fauna e Flora.

O cão irá atuar dentro dos pavilhões, especialmente nos dias de visita (sextas-feiras e sábados). “A cada fim de visita, ele entrará nas celas para farejar algo que, mesmo raro, possa ter passado pelo raio-x e pelo scanner corporal”, explica o gerente. “Ele também irá auxiliar na verificação de materiais de limpeza e higiene que são trazidos pelas famílias às quartas-feiras”, completa.

Kimball chega para reforçar o time de dez cães adestrados que já atuam na segurança do CDPM II. “Nossos cães ajudam no patrulhamento da área externa, na vigilância dos presos da remição, na abertura e fechamento das celas, quando o clima interno está agitado e em qualquer situação em que o agente seja colocado em perigo. Eles estão aqui para auxiliar e evitar um mal maior”, lembra o major da Polícia Militar (PM) do Amazonas, Paulo Padilha, responsável pelo adestramento dos cães.

Treinamento contínuo – Padilha, que foi comandante do Canil da PM por quatro anos, conta que o treinamento dos animais é contínuo e leva, em média, um ano para deixá-los aptos a atuar na segurança. “Todos os cães, independente da atividade, precisam ter dois ‘drives’ (impulsos): caça e presa. A partir destas habilidades, treinamos eles para faro, explosivo, narcótico, celular e guarda”, explica.

O treinamento inclui muita brincadeira. “Usamos a vontade natural do cão por morder algo para brincar. Direcionamos esta brincadeira para a atividade que queremos desenvolver nele, neste caso, o faro. Assim, o adestramento se torna prazeroso, não implicando em sofrimento ao animal”, completa o major.

FOTO: DIVULGAÇÃO/SEAP

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