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quinta-feira, dezembro 7, 2023

Libertadores 2023: O Confronto entre Defesa e Ataque na Final entre Fluminense e Boca Juniors

Análise dos números revela estratégias opostas para a grande final no Maracanã

O serviço de resultados esportivos Flashscore realizou uma análise exclusiva dos números dos finalistas da Libertadores 2023, proporcionando uma visão interessante sobre o que esperar do jogo de sábado.

De um lado, temos uma equipe com uma defesa sólida, que chegou à final com uma média de apenas 0,41 gols sofridos por partida. Do outro, um time que adora marcar gols, com uma média de 1,83 gols por jogo, atuando em casa e pronto para atacar. Esses números pintam um quadro intrigante para a grande final da Copa Libertadores, marcada para o sábado, dia 4 de novembro, às 17h, no Maracanã.

De acordo com os dados do Flashscore, é provável que o Boca Juniors, apesar de contar com o artilheiro Edinson Cavani, siga a estratégia defensiva que usou na semifinal contra o Palmeiras, em São Paulo. Isso envolverá uma defesa compacta e contra-ataques esporádicos, uma fórmula que tem funcionado desde a fase de grupos, com pouquíssimos gols sofridos pelo Boca. Em doze jogos até agora, a equipe argentina concedeu apenas cinco gols, menos do que cada um dos outros três finalistas sofreu na fase de grupos.

Se o ataque não é o ponto forte do Boca, eles têm um trunfo na manga em caso de empate: Sergio Romero, o goleiro conhecido por sua habilidade em defender pênaltis. Nesta edição da Libertadores, ele já defendeu sete penalidades, permitindo que a equipe avançasse nas últimas três fases, mesmo sem vencer nenhum jogo.

Por outro lado, o Fluminense conta com o experiente goleiro Fabio, que também é famoso por suas defesas de pênaltis. No entanto, ele ainda não foi testado na competição, o que pode ser uma vantagem, já que os batedores adversários não sabem como ele atua.

A equipe de Fernando Diniz provavelmente tentará impor seu estilo de jogo desde o início, contando com a estrela do atacante German Cano, um especialista na grande área. A maioria dos gols do Fluminense costuma ser marcada na primeira metade dos jogos. No entanto, esse é o período em que o Boca sofre menos gols, já que costuma começar as partidas com uma defesa sólida. Conforme o jogo avança, o Boca tende a cansar, o que resulta em mais gols na segunda metade do segundo tempo. Isso promete manter a emoção até o último minuto.

Apesar de não haver uma estatística para “catimba”, é evidente que o Boca Juniors costuma jogar de forma física, não hesitando em cometer faltas quando necessário. Isso é refletido no número de cartões recebidos, tanto amarelos quanto vermelhos, que é maior para o Boca do que para o Fluminense. Essa tendência ficou especialmente clara na semifinal contra o Palmeiras, quando o Boca parou as jogadas dos brasileiros com faltas constantes.

A questão crucial será se o Boca conseguirá “picotar” o jogo, ou se o Fluminense conseguirá imprimir seu ritmo alucinante. A resposta a essa pergunta dependerá da atuação do experiente árbitro colombiano Wilmar Roldán, que já participou de duas Copas do Mundo. Embora ele geralmente prefira manter o jogo em andamento, houve ocasiões em que recebeu críticas, inclusive do próprio Fluminense, durante o jogo contra o Sporting Cristal na fase de grupos. Além disso, o apoio da torcida em casa pode dar um impulso extra ao Tricolor das Laranjeiras.

Com base nos números, se o Boca prevalecer, provavelmente será campeão com um placar baixo, possivelmente nos pênaltis. No entanto, se o Fluminense conseguir impor seu estilo desde o início, o placar pode ser uma goleada. A resposta para a pergunta sobre quem conquistará a Glória Eterna será revelada no sábado à noite.

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