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sexta-feira, março 29, 2024

LIRAa aponta médio risco para infestação do Aedes aegypti no Amazonas

O resultado geral do 3º Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), realizado em 2017, apontou índice de 1,5%, considerado médio risco de infestação, em 42 municípios no Estado do Amazonas. Os dados foram encaminhados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (Susam), ao Ministério da Saúde para o levantamento do LIRAa nacional.

Segundo a FVS, 24 municípios apresentaram resultado abaixo de 1%, considerado baixo índice de infestação, 11 ficaram no patamar de médio risco, até 3,9%, e apenas quatro apresentaram índice considerado de alto risco, acima de 3,9%. São eles: Guajará (10%), São Gabriel da Cachoeira (6,1%), Nova Olinda do Norte (4,1%) e Lábrea (4%).

Os municípios considerados de médio risco, incluindo a capital, foram: Novo Airão (3,4%), Beruri (2,9%), Humaitá (2,9%), Jutaí (2,7%), Coari (2,4%), Manaus (2,1%), Tabatinga (1,8%), Tonantins (1,6%), Tefé (1,5%), Maués (1,4%) e Santo Antônio do Içá (1%).

Ao todo, 24 municípios apresentaram o resultado abaixo de 1%, considerado baixo índice de infestação. São eles: Anori (0%), Apuí (0,8%), Alvarães (0%), Autazes (0,1%), Benjamin Constant (0,3%), Barcelos (0,7%), Boca do Acre (0,6%), Borba (0,9%), Carauari (0,3%), Careiro (0,3%), Codajás (0,5%), Eirunepé (0%), Iranduba (0,8%), Itacoatiara (0,7%), Japurá (0,1%), Manacapuru (0,9%), Manaquiri (0%), Manicoré (0,7%), Nhamundá (0%), Novo Aripuanã (0,8%), Parintins (0,1%), Presidente Figueiredo (0,1%), Rio Preto da Eva (0%) e Tapauá (0,1%).

A FVS informa, ainda, que 11 municípios do Estado apresentaram, em 2017, as notificações simultâneas para Dengue, Chikungunya e Zika. São eles: Borba, Humaitá, Tapauá, Coari, Novo Airão, Manacapuru, Manaus, Iranduba, Barcelos, Itacoatiara e Careiro.

A forma de prevenção de combate ao Aedes aegypti é não acumular água parada. O ciclo de evolução do mosquito transmissor é de sete dias, portanto, a FVS recomenda o trabalho semanal de verificação e eliminação desses depósitos no ambiente doméstico e no trabalho.

Redução – De acordo com o último boletim epidemiológico da FVS, até outubro de 2017 foram notificados, no Amazonas, 7.408 casos de dengue, 541 casos de Chikungunya e 620 casos de Zika vírus. As doenças transmitidas pelo mosquito apresentam redução importante em relação ao mesmo período de 2016.

Até o momento, o Zika vírus é a doença que registrou a maior redução, com 89,28%, com a notificação de 5.945 casos em 2016, seguido pela redução de 47% por Dengue, com o estado tendo registrado no ano passado 14.014 casos. Chikungunya também apresentou redução de 42% no Amazonas, sendo notificados 948 casos em 2016.

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