Queimadas e seca histórica agravam a crise ambiental em Manaus, reduzindo a visibilidade e afetando a saúde da população.
[Manaus, AM] – Um manto de fumaça cobriu Manaus pelo segundo dia consecutivo nesta segunda-feira (30), um reflexo visível da crise ambiental que assola a capital do Amazonas. Marcada por uma seca sem precedentes e queimadas recordes, a região enfrenta agora um sério problema de qualidade do ar, com impactos diretos sobre a saúde dos moradores.
O Fenômeno da Fumaça:
O domingo (29) já havia apresentado um cenário alarmante, com pontos icônicos da cidade como o Teatro Amazonas e o complexo turístico de Ponta Negra envoltos em fumaça. As chamas, conforme indicado por relatórios do Ibama, têm origem em incêndios na Região Metropolitana, exacerbados pela pior taxa de incêndios para um mês de outubro em 25 anos.
Condições Atuais:
No início da tarde de segunda-feira, a fumaça se intensificou, comprometendo a visibilidade e pondo em risco a saúde dos habitantes. Medidas do sistema “Selva”, da Universidade do Estado do Amazonas, indicam que a qualidade do ar atingiu níveis críticos, principalmente na Zona Sul da cidade.
Impactos na Saúde e no Meio Ambiente:
A qualidade do ar é um indicador crucial de bem-estar ambiental e humano. Com a classificação de “péssima”, os cidadãos estão expostos a uma maior incidência de problemas respiratórios, além de outras condições de saúde agravadas pela inalação de partículas nocivas.
Resposta das Autoridades:
Diante deste quadro, espera-se uma mobilização intensa das autoridades ambientais e de saúde, para mitigar as fontes das queimadas e fornecer orientações à população sobre como se proteger dos efeitos nocivos da poluição do ar.
Chamado à Conscientização:
A situação de Manaus serve como um lembrete severo da necessidade urgente de medidas de preservação ambiental e combate às práticas que contribuem para as queimadas. O momento é de conscientização e ação coletiva para enfrentar essa crise ambiental que tem repercussões globais, considerando a importância da Amazônia para o ecossistema mundial.