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sexta-feira, março 29, 2024

Massami afirma que profissionais do entretenimento precisam de atenção, pois são pais de família

Na manhã desta quinta-feira (24), o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC) anunciou o fechamento de estabelecimentos comerciais, que, segundo ele, tem causado aglomerações e elevado os casos da Covid-19 no Estado. Pelo novo decreto que valerá, inicialmente, pelo período de 30 dias, estão suspensos o funcionamento de bares, flutuantes, balneários, praias, casas de show, aluguel de sítios, chácaras e casas de eventos.

Apesar de concordar com o combate à proliferação do coronavírus no Amazonas, o ex-vereador Massami Miki (Patriotas) afirma que é preciso olhar com carinho a situação de profissionais que vivem do entretenimento como artistas, músicos, garçons, backstages, funcionários e seguranças. “São mais de 10 mil pessoas que vivem do entretenimento só em Manaus. Como ficam esses pais de família sem poder trabalhar? Para eles não há auxílio, só repressão”, disparou.

Segundo o Governo do Amazonas, dos estabelecimentos que sofrem restrição, apenas aqueles que também funcionam como restaurantes poderão abrir e os que têm eventos marcados e liberados respeitando as medidas sanitárias.

Na opinião de Massami Miki, se faz necessário encontrar um meio termo e não deixar essa grande parcela da população sem poder trabalhar. “É claro que é preciso criar regras para evitar a proliferação da Civid-19, mas também é preciso olhar com carinho esses pais de famílias que estão sem qualquer apoio”, disse Miki.

Os profissionais do entretenimento estiveram reunidos nesta semana, em uma casa de shows na zona oeste de Manaus e disseram que vão cobrar ajuda do Governo Estado.

Desde que o decreto governamental para evitar aglomeração de pessoas e conter o avanço da Covid-19, entrou em vigor, no início da pandemia no Amazonas, a Central Integrada de Fiscalização da Secretaria de Segurança Pública já vistoriou 658 estabelecimentos. Do total, 177 foram notificados ou autuados, e 150 fechados, principalmente por causa de aglomeração. Também houve a interdição de 45 estabelecimentos.

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