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sexta-feira, março 29, 2024

Medo de reação à vacina não deve ser impedimento à imunização

Todas as vacinas, inclusive as utilizadas contra a Covid-19, podem gerar reações como febre, dor de cabeça e fadiga. Esses são considerados efeitos comuns, com curta duração e sem gravidade, que se manifestam em algumas pessoas, após a vacinação. “Reações desse tipo são previstas, no entanto, o medo de que ocorram não deve impedir que as pessoas se imunizem”, orienta a titular da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Shádia Fraxe.

A secretária destaca que a vacinação é uma das armas mais importantes no enfrentamento à Covid-19, sendo fundamental a adesão da população. “Fomos alertados de que alguns trabalhadores de educação estavam receosos em relação a efeitos adversos e queremos tranquilizá-los, destacando a importância da vacina para a proteção individual e coletiva”, observa.

Shádia explica que, ao se vacinar, a pessoa contribui para o aumento da cobertura vacinal, ou seja da quantidade de indivíduos imunizados dentro de um grupo populacional, aumentando a segurança de todos, inclusive dos que não puderam ser vacinados. “O município fez um grande esforço para garantir vacina aos trabalhadores de educação e a volta segura às atividades de ensino presenciais, com o empenho pessoal do prefeito David Almeida, que buscou a Justiça para antecipar o atendimento a esse grupo prioritário. Então, orientamos os que ainda não se vacinaram a procurar um dos nossos postos. A recomendação também vale para os que fazem parte de outros grupos já contemplados na campanha e para os que ainda não receberam a segunda dose”, pontua.

A chefe da Divisão de Imunização da Semsa, enfermeira Isabel Hernandes, explica que as diferentes vacinas contra a Covid-19 utilizadas atualmente na campanha municipal (CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer), podem produzir reações semelhantes, sendo que a febre, a dor de cabeça e a fadiga são as mais frequentes entre os que apresentam desconforto após o recebimento da dose. “São sintomas semelhantes aos da gripe, que podem incomodar por um ou dois dias, sem gravidade, e que não significa, de modo algum, que a pessoa tenha sido ‘contaminada’ pelo imunizante”, observa. Ela ressalta que não há possibilidade de infecção a partir das vacinas, feitas apenas com partes do vírus ou com o vírus inativado.

A enfermeira acrescenta que além dos sintomas semelhantes aos das síndromes gripais é comum ocorrer dor no local de aplicação da vacina, o que pode ser amenizado com compressa gelada. Também pode haver, de forma rara, efeitos adversos de maior gravidade, que devem ser comunicados ao serviço de saúde mais próximo do usuário, para assistência e notificação aos sistemas oficiais. “É importante lembrar que, embora todas as vacinas possam produzir efeitos indesejáveis, os eventos adversos graves são raríssimos, e que uma vez aprovadas para o uso, as vacinas representam benefício infinitamente maior que o risco, por isso passam por diversas fases de teste”, salienta.

Texto – Andréa Arruda / Semsa

Foto – Divulgação / Semsa

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