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quinta-feira, abril 18, 2024

Ministério da Saúde habilita UPA de Tabatinga para receber recursos federais

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Tabatinga (a 1.105 km de Manaus) foi habilitada pelo Ministério da Saúde (MS) para receber recursos na ordem de R$ 100 mil por mês para manutenção dos serviços. Inaugurada em 2014 pela Secretaria Estadual de Saúde (Susam), a UPA Tabatinga funciona em um complexo que abriga a unidade e a Maternidade Enfermeira Celina Villacrez Ruiz e tem custo de manutenção mensal de R$ 3,8 milhões, bancados pelo Governo do Estado.

O recurso destinado ao Amazonas faz parte do pacote de medidas anunciadas pelo ministro da Saúde, Ricardo Barrros. O MS vai liberar R$ 1 bilhão, para a oferta de 1.401 novos serviços nas Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e custeio de 99 UPAs, além da expansão da oferta de medicamentos e tecnologias em todo o país.

“É um recurso que vem em boa hora, em meio a uma crise que tem nos obrigado a fazer um esforço enorme para manter em funcionamento todas as unidades de saúde. No caso da UPA de Tabatinga, é a primeira vez que recebemos do Ministério da Saúde recursos para custeio”, comentou o governador José Melo, que esteve esta semana em Brasília, cumprindo agenda extensa em busca de recursos federais para o Estado.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Pedro Elias de Souza, o recurso é uma ajuda importante para a manutenção dos serviços oferecidos pela UPA. Construída para desafogar o fluxo de pacientes, até então atendidos no Hospital de Guarnição de Tabatinga, o complexo conta, no Pronto Atendimento, com dois consultórios para atendimento clínico de urgência e emergência. A maternidade possui 20 leitos. Para o suporte e apoio ao diagnóstico, a unidade de saúde dispõe de raio-x, ultrassonografia, exames laboratoriais e aparelho de mamografia.

Conforme o MS, a portaria de habilitação das 99 UPAS, incluindo a do município de Tabatinga será publicada nas próximas semanas e os repasses começam a ser pagos em outubro. Com isso, 100% das unidades que funcionavam sem a contrapartida do Ministério da Saúde, passam a receber valores mensalmente.

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