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quinta-feira, março 28, 2024

Operação Acolhida atende venezuelanos com deficiência

Na próxima segunda-feira (23/09), a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Seped), em parceria com outras instituições e com o Exército Brasileiro, realiza a Operação Acolhida, ação de ajuda humanitária aos imigrantes venezuelanos que estão alocados em abrigos ou nas ruas de Manaus.

Entre 9h e meio-dia, a Seped disponibilizará aos venezuelanos com deficiência e seus familiares serviços de cadastros na Seped e na Secretaria de Estado de Trabalho (Setrab), atendimento médico e odontológico, e atividades recreativas.

Na ocasião, cada venezuelano terá direito a escolher três peças de roupa em um varal disposto no pátio da secretaria. As roupas chegaram até a Seped por meio de doações, iniciadas na segunda quinzena de agosto, durante a campanha “Varal Solidário”.

“Sabemos que Manaus hoje sofre com a questão das pessoas de rua, e aqui se incluem também as pessoas com deficiência. Não há dados concretos sobre este quantitativo, mas não é por isso que devemos ficar de braços cruzados. Precisamos ir atingindo, mesmo que em pequenos blocos, inicialmente, estas pessoas e dar essa atenção”, disse a titular da Seped, Viviane Lima.

Para ter acesso aos serviços oferecidos na Seped na próxima segunda, os venezuelanos devem se dirigir à recepção da secretaria. Lá, haverá um guichê exclusivo para este atendimento, de onde serão direcionados aos serviços que solicitarem.

Operação Acolhida – Coordenada pelo Ministério da Defesa e reunindo secretarias municipais e estaduais, além da Organização Internacional de Migração (OIM), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), a Operação Acolhida foi lançada em 2018, pelo Governo Federal, em Roraima, estendendo-se à capital amazonense em junho deste ano, quando o fluxo migratório aumentou consideravelmente.

As entidades atuam em conjunto nas ações de acolhimento aos venezuelanos, como fornecimento de refeições, serviços de saúde, direcionamento para abrigos e a regularização documental dos refugiados, que queiram permanecer no Brasil e ser distribuídos para outras regiões, juntamente com suas famílias.

FOTO: Zeca Barcellos/Seped

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