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sexta-feira, março 29, 2024

Orçamento prevê corte extra de R$ 18,5 bi em despesas do governo

A proposta de Orçamento Geral da União para 2018, anunciada nessa quinta-feira (31) pelo Governo Federal, prevê um corte extra de 18 bilhões e meio de reais nas despesas não obrigatórias. Isso porque houve atraso para concluir a votação das novas metas fiscais para 2017 e 2018, no Congresso Nacional, também nessa semana.

As novas metas fiscais para esse ano e para o ano que vem estão em torno de 159 bilhões de reais, um déficit além do previsto para os dois anos, que era de 139 bilhões para 2017 e 129 bilhões para 2018.

O Ministério do Planejamento anunciou nessa quinta que o Governo Federal terá rendas líquidas estimadas em quase um trilhão e 200 bilhões de reais e despesas totais de um trilhão e 300 bilhões de reais.

As despesas não obrigatórias cairão de 106 bilhões de reais em 2017 para 65 bilhões em 2018. As despesas não obrigatórias são aquelas compostas por obras, compras de equipamentos e manutenção de prédios, por exemplo. Um dos programas mais atingidos com o corte foi o de Aceleração do Crescimento, o PAC. O programa contará em 2018 com um bilhão e novecentos milhões de reais dos quase 20 bilhões previstos para as ações em 2017.

A proposta de Orçamento Geral da União prevê, ainda, um crescimento de 2% do PIB e inflação oficial de 4,2% para o próximo ano pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA.

A expectativa é de que o projeto que prevê a nova meta fiscal seja votado e aprovado na próxima semana. Assim que for aprovada pelo Congresso Nacional, a verba com esses gastos não obrigatórios passará para 83 bilhões e meio de reais no ano que vem.

De Brasília, Jalila Arabi.

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