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sexta-feira, março 29, 2024

Pauderney promete engavetar projeto que prejudica indústrias de equipamentos esportivos no país

Após receber um apelo de representantes equipamentos esportivos do Polo Industrial de Manaus (PIM), por conta da tramitação de Projeto de Lei (PL) 10669/18 na Câmara dos Deputados, que solicita a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os produtos fabricados pelo setor, o deputado federal Pauderney Avelino (DEM), garantiu que assim que a matéria passar pela Comissão de Finanças e Tributação, onde ele é relator, será engavetada.

Atualmente, o projeto segue em regime de tramitação na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, e se aprovado, será enviado para a Comissão de Esportes e em seguida de Finanças e Tributações, onde Pauderney será o relator da matéria.

“Assim que o projeto chegar à comissão de finanças, eu garanto que será engavetado. Digo isto, porque lá, eu fui autor de uma norma que exige a renuncia fiscal de qualquer solicitação de isenção do IPI, e, se não houver adequação financeira, o projeto é arquivado. Este é um filtro fantástico que protege não só a nossa Zona Franca de Manaus, mas vários setores industriais do país lá em Brasília”, disse Pauderney.

Para Maria Keiko Furuie, gerente administrativa da Brudden da Amazônia, se aprovado, o projeto pode causar uma desindustrialização do polo fitness não só na Zona Franca de Manaus, mas em todo o país.

“Estamos na esperança de que o deputado Pauderney consiga barrar este projeto em Brasília, pois se retirarem o nosso IPI, isto facilita a entrada de produtos importados, prejudicando as indústrias brasileiras e a economia nacional como um todo”.

Compartilhando do mesmo pensamento, Volnei Ebertz da Silva, diretor financeiro da Universal Fitness da Amazônia, ainda destaca que o prejuízo será maior para a Zona Franca de Manaus, em decorrência à distancia para transportar os produtos à outras regiões.

“Com a retirada destes IPIs, a tendência é que as empresas migrem para regiões centrais, como São Paulo e Rio de Janeiro, para se refugiarem, causando várias demissões na Zona Franca de Manaus”, disse o diretor, que ainda destaca que atualmente da fábrica empresa 175 funcionários.

Fotos e texto – assessoria

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