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quinta-feira, março 28, 2024

Polícia identifica 15 envolvidos em morte de PM; 7 foram detidos

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Os suspeitos foram apresentados nesta sexta-feira e confessaram a participação no crime Reprodução

A força tarefa que investiga a morte do soldado da Polícia Militar, Paulo Sérgio Portilho, morto e enterrado na invasão Buritizal Verde, no Nova Cidade, Zona Norte, já conseguiu identificar 15 suspeitos de envolvimento no crime. Sete deles foram capturados, sendo três deles adolescentes, e mais 8 continuam foragidos.

De acordo com a polícia, o “Índio” foi a pessoa que identificou o policial assim que o mesmo chegou na comunidade. ELe que avisou o restante da organização criminosa, que atuava no tráfico de drogas da região. A ordem para matar o soldado partiu do líder do tráfico no local, conhecido como “Gigante”.

De acordo com o delegado da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (Dehs), Juan Valério, o crime foi cometido na frente dos moradores da invasão. Os quinze suspeitos atuaram em várias fases do crime.

“Teve suspeito que ordenou a execução, outros que efetuaram os golpes, mais alguns que ajudaram a cavar o buraco onde o corpo foi colocado e teve quem disponibilizou equipamentos utilizados na morte. Os moradores viram e ouviram os gritos do PM, mas foram ameaçados de morte pelos criminosos”, declarou.

Ainda segundo o delegado, há provas concretas dos traficantes ido até as casas para ameaçar os moradores se alguém denunciasse o crime. “Eles ameaçaram atear fogo na casa dos moradores se alguém denunciasse e foi o que aconteceu”, relatou.

Felipe, o “Já morreu”, Marcos Serra, o “Tá Bandido”, Alex, o “Torinha”, e Jefferson de Souza Farias confessaram o crime durante coletiva de imprensa. Os três adolescentes também vão responder pelo crime e serão encaminhados à Delegacias Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai).

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“Gigante” ordenou a morte do PM e está foragido – Divulgação

A polícia procura pelos 8 suspeitos que ainda estão foragidos e qualquer informação pode ser repassada para a equipe de investigação pelo 181. A identidade será mantida em sigilo.

O delegado Juan Valério alerto a população que esteja dando cobertura para os assassinos do PM podem responder criminalmente. “Quem estiver acobertando os suspeitos vai responder criminalmente pelo crime”.

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