A força tarefa que investiga a morte do soldado da Polícia Militar, Paulo Sérgio Portilho, morto e enterrado na invasão Buritizal Verde, no Nova Cidade, Zona Norte, já conseguiu identificar 15 suspeitos de envolvimento no crime. Sete deles foram capturados, sendo três deles adolescentes, e mais 8 continuam foragidos.
De acordo com a polícia, o “Índio” foi a pessoa que identificou o policial assim que o mesmo chegou na comunidade. ELe que avisou o restante da organização criminosa, que atuava no tráfico de drogas da região. A ordem para matar o soldado partiu do líder do tráfico no local, conhecido como “Gigante”.
De acordo com o delegado da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (Dehs), Juan Valério, o crime foi cometido na frente dos moradores da invasão. Os quinze suspeitos atuaram em várias fases do crime.
“Teve suspeito que ordenou a execução, outros que efetuaram os golpes, mais alguns que ajudaram a cavar o buraco onde o corpo foi colocado e teve quem disponibilizou equipamentos utilizados na morte. Os moradores viram e ouviram os gritos do PM, mas foram ameaçados de morte pelos criminosos”, declarou.
Ainda segundo o delegado, há provas concretas dos traficantes ido até as casas para ameaçar os moradores se alguém denunciasse o crime. “Eles ameaçaram atear fogo na casa dos moradores se alguém denunciasse e foi o que aconteceu”, relatou.
Felipe, o “Já morreu”, Marcos Serra, o “Tá Bandido”, Alex, o “Torinha”, e Jefferson de Souza Farias confessaram o crime durante coletiva de imprensa. Os três adolescentes também vão responder pelo crime e serão encaminhados à Delegacias Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai).
A polícia procura pelos 8 suspeitos que ainda estão foragidos e qualquer informação pode ser repassada para a equipe de investigação pelo 181. A identidade será mantida em sigilo.
O delegado Juan Valério alerto a população que esteja dando cobertura para os assassinos do PM podem responder criminalmente. “Quem estiver acobertando os suspeitos vai responder criminalmente pelo crime”.