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quinta-feira, março 28, 2024

Policiais de Humaitá deflagram operação com o intuito de reprimir a exploração sexual no local

A Polícia Civil do Amazonas, por meio dos servidores da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) situada no município de Humaitá, distante 590 quilômetros em linha reta de Manaus, deflagrou na noite de sexta-feira, 30, a operação Sólon, com o objetivo de reduzir a prostituição no local. O nome da ação faz alusão à Grécia Antiga, quando na cidade de Atenas atribuía-se a Sólon a criação de bordeis com preços populares.

Quatro casas noturnas foram fechadas durante a ação. São elas: Faculdade no Grau, Beijo na Boca, Galo Barbudo e Chácara.com. Seis proprietários dos clubes foram conduzidos até a delegacia para prestarem esclarecimentos sobre o funcionamento dos locais e irão responder em liberdade pelo crime de rufianismo, após pagamento de fiança que será arbitrada pelo delegado adjunto da DIP de Humaitá, Marcus Rezende, que coordenou a ação.

No momento da operação, que contou com a participação da equipe de investigação da Polícia Civil daquele município e com o efetivo da Polícia Militar no local também foram apreendidas quatro motocicletas com documentação irregular que estavam estacionadas nas boates.

De acordo com o delegado Marcus Rezende, o planejamento da ação ocorreu após os servidores da unidade policial receberem denúncias anônimas informando que menores de idade, na faixa etária de 14 a 16 anos, estariam sendo exploradas sexualmente em casas de prostituição. Segundo os informantes, as adolescentes e os clientes das casas noturnas também frequentavam o local para consumir drogas.

“Apesar de termos recebido essas informações sobre o envolvimento de menores nessas casas de programa, durante a abordagem não encontramos adolescentes nesses locais. A operação também tinha por finalidade colocarmos ordem nesses estabelecimentos, onde o uso de entorpecentes é muito comum”, explicou a autoridade policial.

As garotas de programa detidas durante a ação policial são de Porto Velho (RO). Elas alegaram que estavam trabalhando nos bordeis por falta de oportunidade profissional. Ao término dos procedimentos cabíveis, tanto as mulheres quanto os clientes foram liberados.

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