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quinta-feira, abril 18, 2024

Por conta de paralisação parcial, PMs dizem que estão sendo perseguidos

O clima na Polícia Militar não é dos melhores atualmente. Praças da PM alegam que estão sofrendo represálias dentro da corporação por apoiarem a paralisação parcial organizada pela tropa contra o congelamento dos salários até 2021.

De acordo com policiais ouvidos pelo Amazonas Notícias, que preferiram não se identificar, os comandantes foram orientados a anotar os nomes dos militares que estão faltando serviço ou que se pronunciam favoráveis ao ato em redes sociais particulares.

“É um absurdo não termos o direito de nos manifestar contra um ato que prejudica toda uma categoria. Não é uma greve, mas uma forma do governo ouvir nossa insatisfação”, contou um cabo. Ainda segundo ele, alguns policiais foram transferidos para o interior do Estado por represália ao movimento.

Na internet cogita-se que a transferência de um dos policiais mais atuantes, capitão Capergianne Andrade para o município de Humaitá tenha sido um desses casos. Ele anunciou a mudança nesta quinta-feira (8) e disse que foi pego de surpresa, mas em nenhum momento comentou qual teria sido o motivo da transferência relâmpago. A informação trata-se apenas de uma especulação dos bastidores da polícia.

A Polícia Militar também não comenta a suposta perseguição. Entretanto, o representante da Associação dos Praças da Polícia Militar do Amazonas (Apeam), ex-PM Gerson Feitosa, fez uma publicação na última quarta-feira (7) com cópia do Boletim Geral da PM onde mostra a abertura de inquérito administrativo contra policiais que supostamente estariam “encabeçando” o movimento “falta geral”. Veja o relato:

Publicacao gerson feitosa pm | Amazonas Notícias
A publicação foi feita na última quarta-feira (7), na rede social de Gerson

Veja o que diz o BG:

FB IMG 1565349325554 | Amazonas Notícias

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