O clima na Polícia Militar não é dos melhores atualmente. Praças da PM alegam que estão sofrendo represálias dentro da corporação por apoiarem a paralisação parcial organizada pela tropa contra o congelamento dos salários até 2021.
De acordo com policiais ouvidos pelo Amazonas Notícias, que preferiram não se identificar, os comandantes foram orientados a anotar os nomes dos militares que estão faltando serviço ou que se pronunciam favoráveis ao ato em redes sociais particulares.
“É um absurdo não termos o direito de nos manifestar contra um ato que prejudica toda uma categoria. Não é uma greve, mas uma forma do governo ouvir nossa insatisfação”, contou um cabo. Ainda segundo ele, alguns policiais foram transferidos para o interior do Estado por represália ao movimento.
Na internet cogita-se que a transferência de um dos policiais mais atuantes, capitão Capergianne Andrade para o município de Humaitá tenha sido um desses casos. Ele anunciou a mudança nesta quinta-feira (8) e disse que foi pego de surpresa, mas em nenhum momento comentou qual teria sido o motivo da transferência relâmpago. A informação trata-se apenas de uma especulação dos bastidores da polícia.
A Polícia Militar também não comenta a suposta perseguição. Entretanto, o representante da Associação dos Praças da Polícia Militar do Amazonas (Apeam), ex-PM Gerson Feitosa, fez uma publicação na última quarta-feira (7) com cópia do Boletim Geral da PM onde mostra a abertura de inquérito administrativo contra policiais que supostamente estariam “encabeçando” o movimento “falta geral”. Veja o relato:
Veja o que diz o BG: