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sexta-feira, março 29, 2024

Prevenção ao bullying é tema de formação ministrada para estudantes da rede pública estadual

Com o objetivo de fornecer orientações acerca dos prejuízos e consequências ocasionadas pela prática do bullying, o Colégio Brasileiro Pedro Silvestre, localizado na Rua 10 de Julho, centro de Manaus, realizou uma formação direcionada a estudantes do 7º e 8º ano do ensino fundamental.

A atividade foi promovida pela escola, que pertence à Coordenadoria Distrital 1 da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e foi conduzida por técnicos do Núcleo de Atendimento aos Profissionais de Educação de Manaus (Napem) em parceria com a Câmara Municipal de Manaus (CMM).

O bullying, conforme os palestrantes da formação, é um termo que, na língua inglesa, significa “valentão” e que na atualidade refere-se a atitudes agressivas, verbais ou físicas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem que esta tenha possibilidade ou capacidade de se defender.

Conforme a psicóloga e uma das palestrantes da formação, Alexandra Paiva, a iniciativa promovida na escola abordou vários aspectos da problemática. “A formação ofereceu informações e procurou orientar os estudantes sobre os prejuízos ocasionados pelo bullying. Na oportunidade, tratamos sobre o tema em vários aspectos, mostrando inclusive que a agressividade de quem o comete, pode ser resultante de outros fatores como maus tratos da família, dificuldades de aprendizagem e de socialização. Sendo assim, o agressor pode estar utilizando o bullying como uma máscara, uma forma de se esconder”, afirmou a psicóloga, ressaltando que orientações especializadas podem banir este mal.

De acordo com a gestora do Colégio Brasileiro Pedro Silvestre, Raika Figueiredo, a formação buscou instruir os alunos e indicar que atitudes são recomendadas a tomar se, por ventura, sofrerem bullying de terceiros. “O problema é sério e é recorrente. Muitos alunos cometem ou sofrem com o bullying sem nem ao menos saber o que o ato significa e representa. Cabe à escola e à família oferecer a eles a devida instrução”, comentou.

Segundo a gestora, nas palestras, foram abordadas questões teóricas e informativas, aliadas ao lúdico. “Utilizamos, por exemplo, desenhos e gravuras para mostrar situações que eles achavam normais, mas que na realidade caracteriza-se como bullying. A escola ajuda auxiliando na resolução desses problemas” frisou a gestora.

Para Athyanny Garcez, 12, estudante do 7º ano do ensino fundamental, a palestra serviu para esclarecer. “Achei a iniciativa bastante instrutiva, pois várias pessoas que eu conheço, assim como eu, sofrem bullying por diversos motivos. Muitas vezes as pessoas que cometem essas agressões não percebem o mal que cometem.” citou.

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