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terça-feira, março 19, 2024

Professores querem 15%, Luiz Castro propõe 3,93% e categoria vai decidir rumo em assembleia

O governo do Estado anunciou que só consegue conceder 3,93% de reposição salarial para os trabalhadores da educação. O anúncio aconteceu na tarde de hoje em reunião entre os secretários da Fazenda e Educação e a diretoria do SINTEAM. O sindicato reivindica 15%.

A decisão do governo será levada para a assembleia geral da categoria, que vai acontecer na próxima quarta-feira, dia 27. “Vamos levar para a categoria. Estamos aqui para ouvir a contraproposta. É nosso papel. Mas quem decide o que fazer é a categoria, em assembleia geral”, disse a presidente do SINTEAM, Ana Cristina Rodrigues.

Além do reajuste salarial, o SINTEAM reivindica outros pontos de pauta, entre eles, o aumento do vale alimentação, vale-transporte para todos os trabalhadores, reajuste do auxílio-localidade, extensão do plano de saúde para aposentado e progressões horizontais e verticais.

O titular da SEFAZ, Alex Del Giglio, afirmou que o estado já ultrapassou o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e está impossibilitado de dar reajuste além da reposição da inflação.

O secretário da SEDUC, Luiz Castro, disse que as demais pautas serão debatidas ao longo do ano e que terá como garantir as progressões horizontais e verticais, o vale-transporte e vai se empenhar em deixar “mais justo” o auxílio localidade, a que os trabalhadores do interior têm direito mas está congelado há 30 anos em R$ 30.

De acordo com Luiz Castro, a progressão horizontal somada com a reposição da inflação chega a 5,2% de reajuste. Já a progressão vertical pode chegar a 55,2% em caso de mestrado.

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