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quinta-feira, março 28, 2024

Reforma da Santa Casa de Misericórdia em Manaus já conta com força-tarefa

O deputado estadual Sabá Reis (PR) anunciou, na manhã desta quinta-feira (6), durante o Pequeno Expediente na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que o governador David Almeida (PSD) já iniciou uma força-tarefa de reforma do que resta da estrutura da Santa Casa de Misericórdia, localizada no Centro de Manaus, zona Sul.

Segundo o deputado, após a determinação da juíza federal Jaiza Fraxe de proteger o que ainda resta da estrutura original da construção, o governador já determinou a preservação do prédio e começou o trabalho através de uma reunião envolvendo os gestores envolvidos e necessários para o cumprimento da decisão.

“Na quarta-feira (5) houve a primeira reunião, com a presença da secretaria de Direitos Humanos, Justiça e Cidadania, Graça Prola, para tomar providências com relação à retirada das famílias que vivem nos escombros do prédio. Após isso a Defesa Civil vai ao local e fará um levantamento técnico sobre o comprometimento da estrutura e em seguida a secretaria de Cultura vai isolar a área com tapumes e realizar obras emergenciais para evitar maior deterioração, como novas telhas na cobertura do prédio, além de colocar segurança no local a fim de evitar novas invasões”, explicou.

Reis esclareceu que a determinação não diz respeito à recuperação do prédio, mas da preservação da estrutura já existente, visando evitar maior deterioração do prédio. “Para que fique bem claro, a determinação não é obrigando o Governo a restaurar, mas que tome providências para salvar o que resta da Santa Casa, esta é a determinação”, salientou.

Em aparte, o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) falou da dificuldade de se resolver o imbróglio em torno da problemática da Santa Casa. “Eu já em 2004, quando prefeito de Manaus, participei de uma reunião com então diretoria da Santa Casa e fizemos uma proposta razoável para saldar a dívida de R$ 18 milhões da instituição com o aluguel do prédio por dez anos com a Prefeitura pagando R$ 150 mil reais por mês, o que totaliza o montante de R$ 18 milhões e após reforma o Governo do Estado assumiria a gestão, porém a proposta não foi aceita, era uma proposta razoável e preservava o patrimônio histórico, mas o tempo passou e agora a situação tomou a dimensão em que se encontra”, lamentou.

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