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quinta-feira, abril 18, 2024

Saiba como prevenir a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) orienta pais e responsáveis por crianças para adotarem medidas de prevenção a situações que possam gerar risco de contato com os vírus da gripe Influenza B e o Vírus Sincicial Respiratório, causadores Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

De acordo com a secretária executiva adjunta de Atenção Especializada da Capital, Denise Machado, as crianças com faixa etária de 0 a cinco anos estão mais vulneráveis à doença por estarem em processo de formação da imunidade do organismo. “O sistema imunológico ainda está em desenvolvimento durante a infância, e, por isso, a criança precisa de atenção redobrada”, disse Denise.

Ela elencou cinco principais ações de prevenção aos dois vírus ou outras doenças oportunistas, como lavar as mãos com água e sabão, especialmente, antes das refeições, após tossir, espirrar ou quando for pegar a criança; não levar as mãos sujas aos olhos, nariz e boca; além de não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal dos adultos com as crianças.

Outras medidas que devem ser adotadas pelos cuidadores de crianças para evitar a doença são: cobrir a boca quando for tossir ou espirrar; limpar o nariz com lenço descartável e, por final, evitar a exposição de crianças em locais fechados de grandes aglomerações, como shoppings e centros comerciais sem ventilação. “Esses locais reúnem características naturais para a permanência do vírus e, dependendo da imunidade da criança, o quadro pode evoluir para uma SRAG”, alertou Denise Machado.

Sintomas da doença

O presidente da Fundação de Vigilância Sanitária (FVS), órgão vinculado à Susam, Bernardino Albuquerque, explicou os principais sintomas da síndrome respiratória aguda grave nas crianças, como tosse seca e coriza, dor muscular, de cabeça e na garganta, febre alta e cansaço além de dificuldade para respirar.

“Ao detectar esses sintomas, os pais ou responsáveis pelas crianças devem procurar atendimento no serviço de saúde o mais breve possível e seguir corretamente a prescrição médica. Se a criança for liberada para o tratamento em casa e houver piora do quadro clínico, elas devem retornar para serem reavaliadas quanto aos critérios de SRAG ou outros sinais de agravamento”, explicou Bernardino.

Crianças recebem alta

Das 13 crianças que estavam com suspeita da SRAG no Hospital Pronto Socorro Delphina Aziz, desde a segunda semana de abril, 10 foram liberadas após o sucesso no tratamento. As outras três crianças foram transferidas para Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) com a notificação da síndrome respiratória aguda grave. Desde o dia 20 de abril, não houve registro de morte por suspeita da síndrome em Manaus.

Medidas adotadas

Além de adotar o protocolo padrão para o atendimento aos casos de SRAG, a Susam também definiu pelo menos cinco ações para melhorar a recepção às crianças com suspeita da doença, como o reforço no plantão pediátrico com a ampliação dos leitos nas enfermarias dos hospitais de Manaus; a criação de um grupo itinerante de monitoramento das ações (médicos e enfermeiros) nos hospitais.

A entrega do “kit-alta”, com medicamentos para continuidade do tratamento domiciliar e o acompanhamento dos pacientes recém-liberados dos prontos socorros por profissionais dos Centros de Atenção Integral à Criança (CAICs), além da disponibilização de um medicamento para aumentar a imunidade dos recém-nascidos prematuros nas maternidades do Estado.
Campanha de Vacinação
Em andamento em todo o Amazonas, desde o último dia 17 de abril, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza (gripe), deve imunizar cerca de um milhão de pessoas até o próximo dia 26 de maio, data final para o período de vacinação no Brasil. O objetivo é reduzir as complicações, internações e mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza na população.

Do total de doses destinadas para todo o Estado, 407.316 são para vacinação em Manaus. A meta é atingir pelo menos 90% desse público, ou seja, 366.585 pessoas vacinadas “Nós começamos a distribuição das unidades de vacinas deste ano pelo interior do Amazonas, por conta da dificuldade logística. Assim, garantimos que ninguém que precise fique sem tomar a dose”, informou Bernardino Albuquerque.

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