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terça-feira, abril 16, 2024

Serafim cobra transparência na apuração de denúncias contra atos do governador e pede ajustes no pagamento de servidores públicos

O deputado Serafim Corrêa (PSB-AM), começou seu discurso desta terça-feira, dia 20 de fevereiro, falando sobre a questão salarial dos funcionários públicos. “Estamos em ano eleitoral e a partir de um determinado prazo será proibido conceder reajustes. Então, deve-se aproveitar esse momento e fazer justiça com o funcionalismo. O Amazonas está em uma condição privilegiada financeiramente. O estado tinha, em 31 de dezembro de 2017, mais de R$ 2.8 bi em caixa. O Amazonas recebeu do FUNDEB, no ano passado, R$ 1,8 bi e em 2018, até o último dia 12 de fevereiro, entraram nos cofres do FUNDEB, R$ 276 milhões. Nunca o nosso estado teve tanto dinheiro. É hora de rever a questão salarial dos profissionais da educação, da saúde e das categorias que estão com os vencimentos defasados”, destacou o deputado.

Serafim também reforçou o convite para o lançamento da cartilha que apresenta o passo a passo sobre o recebimento e aplicações do FUNDEB. ” Convido a todos para o lançamento da Cartilha do FUNDEB, no próximo dia 26 de fevereiro, aqui na Assembleia. São 32 páginas que irão permitir conhecer o Fundo que beneficia a educação. Vai ser possível, por meio da cartilha, entender e acompanhar o que entra na conta do estado”, reiterou.

Serafim também falou sobre as denúncias a respeito da recente viagem do governador Amazonino Mendes ao Peru. “As denúncias da imprensa não podem ser minimizadas. O assessor do governador postou fotos ao lado de um jatinho!! Ele não poderia alugar um jatinho com o salário que ganha, nem com os R$ 20.000,00 que recebe o governador. O prefeito do Rio de Janeiro foi massacrado por que levou uma comitiva para uma viagem pela Europa em pleno carnaval e em plena crise de segurança. Não quero o massacre de ninguém, mas exijo uma apuração. Queremos transparência”, enfatizou o deputado que também pediu transparência sobre a obra na residência de Amazonino Mendes, às margens do rio Tarumã. ” O rio tem mais de 500 metros. A obra precisaria, no mínimo, de licenças do Implurb, Semmas, Ipaam, Ibama e talvez do Ministério e do Tribunal Público de Contas. E não adianta falar que a notícia é “fake”. A denúncia é robusta e ele tem que provar o que diz”, finalizou Serafim.

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