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sexta-feira, março 29, 2024

SÉRIE GUARANÁ XIII – Série Guaraná traz a música do século XX por quatro compositores diferentes

Espetáculo realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura, fica a cargo da Amazonas Filarmônica, Coral do Amazonas e Grupo Vocal do Coral do Amazonas.

Nesta quinta-feira (10), a partir das 20h, três dos Corpos Artísticos do Amazonas sobem ao palco do Teatro Amazonas, que recebe o concerto Pfitzner – Villa-Lobos – Sibelius, realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, com entrada franca, em comemoração aos 120 anos da inauguração do cartão postal-símbolo da capital amazonense.

A apresentação, que integra também a Série Guaraná XIII, fica a cargo do Coral do Amazonas, do Grupo Vocal do Coral do Amazonas e da Amazonas Filarmônica, sob a direção musical e regência do maestro Otávio Simões, regente assistente da Amazonas Filarmônica, e ainda com o solo da mezzo-soprano Aurean Elessondres, do Coral do Amazonas.

O concerto traz obras do alemão nascido em Moscou Hans Pfitzner, do brasileiro Heitor Villa-Lobos e do finlandês Jean Sibelius. De Pfitzner, a Filarmônica interpreta o prelúdio do 3° ato da ópera Palestrina, composta no ano de 1915, homenageando o grande compositor italiano Giovanni Palestrina, considerada uma das mais belas páginas musicais do século XX, raramente executada.

Em seguida, o Coral, o Grupo Vocal e a Filarmônica interpretam as obras Ave Maria n. 20 e Magnificat-Alleluia, de Heitor Villa-Lobos, que se apresentou no Teatro Amazonas nos primeiros anos de existência da casa. Composto em 1938, Ave Maria n. 20 é uma das poucas obras do brasileiro escritas na língua portuguesa, e é para coro a cappella, sem acompanhamento de instrumentos. Já o Magnificat-Alleluia, escrito no ano de 1958, traz um Heitor Villa-Lobos experiente, mas já cansado. A peça tem um caráter de contemplação e síntese, cujo solo fica a cargo de Aurean Elessondres.

A última obra a ser apresentada é a Sinfonia No. 1 em Mi Menor, Op. 39, de Jean Sibelius, em quatro movmentos: andante ma non troppo, andante, scherzo e finale. Composta no ano de 1899, a obra carrega fortes influências do Romantismo, principalmente das obras de Tchaikovsky, mas traz características próprias, com uma prosódia finlandesa de cor inigualável.

Para o secretário de Estado de Cultura, Robério Braga, o concerto é uma oportunidade imperdível de ver a música do século XX. “Temos quatro ângulos diferentes da música daquele século: Sibelius, na transição para os anos 1900, Pfitzner, em tempos da Primeira Guerra Mundial, e Villa-Lobos, nosso gigante brasileiro. Este concerto será uma chance inigualável de apresentar as obras destes grandes mestres da História da Música”, completa.

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