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sexta-feira, março 29, 2024

Sessão especial na Aleam vai discutir a praticagem na Amazônia

Essencial à segurança da navegação em todo o mundo, a praticagem na Amazônia tem características bem peculiares, o que motivou uma discussão sobre o setor na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). O debate, proposto pelo deputado estadual Sabá Reis (PR), vai acontecer nesta terça-feira (12), em sessão especial, às 12h, no Plenário Ruy Araújo.

Além do presidente da Casa, Josué Neto (PSD), e de outros deputados ligados ao setor de transporte e economia no Estado, a sessão contará com a presença do presidente do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), Gustavo Martins, que irá esclarecer alguns pontos importantes sobre a contribuição dos práticos para a movimentação do comércio exterior, importação e exportação, de todo o país.

De acordo com Martins, a presença do prático dentro dos navios de grande porte é substancial para garantir maior eficiência e segurança à navegação. Com formação náutica de excelência, o profissional tem como principal característica o conhecimento técnico da navegação em águas restritas, tais como: variações das correntes, ventos, marés e profundidades.

“Os práticos são profissionais habilitados pela Marinha que assessoram os comandantes na entrada e saída dos portos. Eles compõem a lista de profissionais que garantem o cumprimento da Lei 9.537/1997, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências”, afirmou.

O Brasil conta com 22 Zonas de Praticagem (ZP) e a região amazônica responde por três delas. Em Manaus, as empresas PROA e Manaus Pilots atuam no limite da ZP 02 – que compõe a rota de Itacoatiara (AM) a Tabatinga (AM) –, contando com toda a infraestrutura necessária de apoio aos serviços de Praticagem, como serviços de comunicação e coordenação de tráfego marítimo. A terceira ZP da região amazônica fica em Belém.

O diretor-presidente do Conapra comenta que a atividade é essencial à segurança, porque reduz muito a possibilidade de acidentes, que podem custar a vida de pessoas, provocar danos ao meio ambiente, aos próprios navios e instalações portuárias e, ainda, prejuízos de milhões de dólares em cargas.

“A Praticagem brasileira é parte da solução do Brasil. É parte daquilo que faz os portos brasileiros funcionarem além de suas capacidades”, pontuou Gustavo Martins.

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