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quarta-feira, abril 17, 2024

Sinepe-AM lança Ouvidoria, para intermediar diálogo das escolas com os pais sobre mensalidades e práticas pedagógicas

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM) acaba de lançar um canal de diálogo entre pais, alunos e representantes das escolas particulares. Trata-se da Ouvidoria da Educação Particular do Amazonas, que se propõe a intermediar as negociações com pais e alunos sobre mensalidades e práticas pedagógicas.

Para a presidente do Sinepe-AM, Elaine Saldanha, a iniciativa representa um pacto pela qualidade da educação, auxiliando na mobilização e promoção das ações pedagógicas na rede privada. A Ouvidoria atenderá instituições associadas e não associadas ao sindicato. “Buscamos, através da Ouvidoria, fortalecer a parceria que as famílias sempre tiveram com as instituições onde seus filhos estudam. Intermediar essa negociação será importante, pois cada instituição tem seus problemas específicos”, acrescenta a vice-presidente do Sinepe-AM, Laura Cristina.

A Ouvidoria da Educação Particular do Amazonas receberá as solicitações para encaminhá-las aos representantes financeiros e pedagógicos das instituições de ensino, acompanhando as providências e soluções, dando o respectivo retorno aos interessados. O canal funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, pelo WhatsApp (92) 9 8463-4660.

Negociações

A ideia surgiu durante as discussões que a entidade tem participado, por conta da pandemia do Covid-19. O Sinepe-AM tem alertado que as negociações com relação às mensalidades devem ser feitas diretamente entre as escolas e os pais dos alunos, porque cada instituição tem um determinado porte e dificuldades específicas. É nesse caminho que a entidade se propõe a ajudar, evitando cortes bruscos, que causem o fechamento de instituições e demissões de milhares de profissionais da educação.

“Desde o início temos orientado que as instituições busquem manter um diálogo franco com os pais e alunos, negociando individualmente os descontos que devem ser concedidos, até como forma de fidelização nesse período delicado em que vive o país, mesmo sem esses empreendimentos obterem redução da maioria de seus custos operacionais que têm, entre eles, salários, tributos, materiais e custos de manutenção”, enfatiza Elaine Saldanha.

As instituições, justifica, são de diferentes portes e cada estabelecimento possui dificuldades específicas. “Não se pode definir um percentual linear, atingindo todos, indistintamente”, destaca a presidente do Sinepe-AM. Embora as aulas presenciais estejam suspensas no período, diz ela, as escolas estão funcionando, com professores e demais funcionários trabalhando, oferecendo atividades pedagógicas on-line, conforme estabelece a legislação.

Além disso, explica Elaine Saldanha, no retorno às escolas, mesmo as que estão trabalhando remotamente terão de planejar aulas em dias não previamente previstos para composição dos conteúdos. “Isso representará custo adicional. É preciso entender que um desconto acima da capacidade irá fazer falta lá adiante também”, detalhou, reforçando que as escolas estão fazendo todo o esforço possível para se manter funcionando e pagando em dia os seus profissionais.

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