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sexta-feira, março 29, 2024

Taxa de desocupação amazonense foi de 12,7% no primeiro trimestre

A taxa de desocupação no Amazonas subiu para 12,7% no primeiro trimestre de 2016. Em relação ao mesmo período de 2015 o aumento foi de 3,3% pontos percentuais. Já em relação ao trimestre imediatamente anterior o aumento foi de 3,6% pontos. A taxa amazonense foi a sexta maior do país no trimestre. O aumento foi influenciado principalmente pelo crescimento do número de pessoas na força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas no período) que foi de 3,8%, equivalente a 63 mil pessoas.
Entre as unidades da federação, as maiores taxas de desocupação no 1º trimestre de 2016 foram observadas na Bahia (15,5%), Rio Grande do Norte (14,3%) e Amapá (14,3%), enquanto as menores taxas estavam em Santa Catarina (6,0%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Rondônia (7,5%).

O nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 54,1% para o Amazonas no 1º trimestre de 2016, sendo este o nível mais baixo em toda série iniciada em 2012, significando que houve diminuição do número de pessoas ocupadas em relação àquelas aptas para o trabalho. Santa Catarina (60,4%), Rio Grande do Sul (59,8%) e Mato Grosso do Sul (59,7%) apresentaram os maiores percentuais, enquanto Alagoas (42,8%), Rio Grande do Norte (46,7%) e Ceará (47,2%) apresentaram os níveis de ocupação mais baixos.
No 1º trimestre de 2016, o número de empregados no setor privado com carteira de trabalho no Amazonas foi de 345 mil contra 385 mil no mesmo trimestre de 2015, uma redução de -10,3% ou 40 mil pessoas. Por outro lado, o número de trabalhadores por conta própria, passou de 463 mil no primeiro trimestre de 2015 para 534 mil no mesmo trimestre de 2016, um acréscimo de 70 mil pessoas ou 15,2%. No mesmo sentido, o trabalhador doméstico passou de 63 mil para 72 mil no mesmo intervalo de período, aumento de 14,1% equivalente a 9 mil pessoas.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores amazonenses ficou na média de R$1.588 e apresentou uma queda de -10,8% (menos R$191,00) em relação a igual período de 2015. Nas regiões Sudeste (R$ 2.299), Centro-Oeste (R$ 2.200) e Sul (R$ 2.098), enquanto Norte (R$ 1.481) e Nordeste (R$ 1.323) ficaram abaixo da média. O Distrito Federal apresentou o maior rendimento (R$ 3.598), seguido por São Paulo (R$ 2.588) e Rio de Janeiro (R$ 2.263). Os menores rendimentos foram registrados no Maranhão (R$ 1.032), Piauí (R$ 1.263) e Ceará (R$ 1.285).

Analisando a ocupação por grupamentos de atividade, a pesquisa verificou que a Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura apresentou um significativo aumento no número de ocupados, passando de 286 mil no primeiro trimestre de 2015 para 312 mil no mesmo trimestre de 2016, um incremento de 27 mil postos de trabalho (9,4%). Outro grupamento de atividade que teve aumento de pessoas ocupadas foi serviços domésticos que passou de 63 mil em 2015 para 72 mil em 2016 (14,7%) ou 9 mil pessoas.

Manaus e Região Metropolitana

A taxa de desocupação de Manaus foi mais contundente e alcançou 16,6%no primeiro trimestre de 2016; um aumento de 5,3 pontos percentuais em relação a igual trimestre do ano anterior. Na comparação com o trimestre anterior, o aumento foi de 5,8 pontos percentuais. O Número de pessoas ocupadas em Manaus caiu apenas 0,92% entre os primeiros trimestres de 2015 e 2016 (-8.000 pessoas). No entanto, o número de pessoas na força de trabalho que compreende as pessoas ocupadas e desocupadas no período, cresceu 5,3% (52.000 pessoas). Isso fez com que o número de desocupados fosse elevado. O rendimento médio caiu de R$2.096,00 para R$2.008,00; uma diferença de -4,2 pontos percentuais. Na comparação com igual período do ano passado, a queda foi de -6,1 pp; o que equivale a uma queda de -R$ 130,00 no rendimento médio do trabalhador.

A taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2016 para a Região Metropolitana de Manaus passou para 15,7%, o que representou um aumento de 5,5 em relação ao trimestre anterior. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a variação foi de 4,9%. O rendimento das pessoas ocupadas também caiu na RMM para R$1.894,00, uma variação de -4,7%. Na comparação com igual trimestre do ano anterior a redução foi de -6,4%, equivalente a -R$ 130,00.
IBGE – UNIDADE ESTADUAL NO AMAZONAS
SUPERVISÃO DE DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES – SDI

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