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sexta-feira, março 29, 2024

Taxa de desocupação de 2015 ficou em 9,6% no Amazonas

No 4º trimestre de 2015, a taxa de desocupação, no Amazonas, foi estimada em 9,3%. Esta estimativa apresentou estabilidade na comparação com o 3º trimestre de 2015 (10,0%) e alta frente ao 4º trimestre de 2014 (de 7,7%). No acumulado do ano a taxa de desocupação ficou em 9,6% tornando-se assim a maior da série iniciada em 2012.

O indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar (nível da ocupação) foi estimado em 54,5% no 4º trimestre de 2015 no Amazonas, apresentando estabilidade frente ao trimestre anterior com aumento de 0,9% em relação ao 4º trimestre de 2014 (55,4%). Regionalmente, no 4º trimestre de 2015, os estados que apresentaram os maiores percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas em idade de trabalhar, foram Santa Catarina (61,6%) Mato Grosso do Sul (61,3%) e Paraná (60,6%); enquanto o Amazonas ocupou a 15° posição.

Do 4º trimestre de 2014 para igual trimestre de 2015, houve expansão da taxa em várias unidades da federação, sendo os maiores: Pernambuco (de 7,6% para 11,0%), Minas Gerais (de 6,2% para 9,3%), Espírito Santo (de 6,0% para 9,1%) e Amapá (de 9,5% para 12,5%).

A taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade (21,2%), teve uma redução na comparação com o patamar estimado para a taxa média total. Este comportamento foi verificado também em alguns estados onde a taxa do trimestre oscilou inferior a média anual. Acre (20,2%), Roraima (15,9%), Maranhão (19,2%) e Paraná (12,6%).

A população ocupada, no 4° trimestre de 2015, estimada em 1.530 milhão de pessoas, era composta por 55,5% de empregados, 2,9% de empregadores, 33,7% de trabalhadores por conta própria e 7,7% de trabalhadores familiares auxiliares.

População na força de trabalho

A população na força de trabalho variou (-1,7%) na comparação com o trimestre anterior, significando uma diminuição de 29 mil pessoas de um trimestre para o outro. Na comparação com o mesmo trimestre de 2014, o aumento foi de 1,9% (32 mil pessoas).

População Ocupada

O nível da população ocupada se manteve no último trimestre de 2015, tendo tido uma pequena variação de -0,9%. O que representou menos 14 mil pessoas ocupadas.

População Desocupada

O número de pessoas desocupadas caiu -9% em relação ao trimestre anterior, contribuindo assim para a pequena flexão na taxa de desocupação. Na comparação com o mesmo trimestre de 2014 o aumento foi de 22,9%, ou seja, 29 mil pessoas desocupadas a mais.

População fora da força de trabalho

As pessoas fora da força de trabalho são aquelas que não manifestaram interesse em trabalhar. Este contingente aumentou 4,7% entre o 3° e o 4° trimestre de 2015; aumentando em 48 mil pessoas na comparação com o igual trimestre de 2014.

Posição na ocupação

Os empregados do setor privado com carteira assinada foram reduzidos em 35 mil pessoas de 2014 para 2015, caindo de quatrocentos e três mil para trezentos e sessenta e oito mil. Os empregados do setor privado sem carteira tiveram uma queda menor de -7,6%, descendo de cento e oitenta e seis para cento e setenta e dois mil, o que representou menos 14 mil postos de trabalho. Os trabalhadores domésticos e empregados do setor público praticamente mantiveram-se sem alteração. Por outro lado os trabalhadores por conta própria potencializaram seu crescimento em 13,6%, incrementando 62 mil novas vagas de trabalho. O que significa que o contingente dispensado no setor privado desaguou na atividade conta própria.

Grupamentos de atividade

A agricultura tem no Amazonas uma característica de subsistência, daí o fato dela conseguir manter os seus postos de trabalho e ainda aumentar o número de vagas; foi o que ocorreu entre 2014 e 2015 onde cresceu 11% e incrementou 29 mil postos de trabalho, por outro lado há de se considerar que essa atividade tem mantido o seu ritmo de crescimento econômico. Em contra partida, a indústria geral sofreu uma queda de -1,7% no último trimestre de 2015. Na comparação entre trimestres iguais a queda foi de -11,7%. O que representou menos 24 mil postos de trabalho. A construção civil sofreu uma redução de 4 mil postos de trabalho na comparação entre os últimos trimestres de 2014 e 2015. O comércio manteve o seu nível de ocupação e ainda conseguiu variar 8,7% na comparação do último trimestre de 2014 com o último trimestre de 2015. Refletindo a crise do setor de serviços a atividade de alojamento e alimentação reduziu em 15 mil postos de trabalho e teve uma queda de 17,5% em um ano. No mesmo sentido as atividades de Informação – Comunicação – Financeira – Mobiliária perdeu 22 mil postos de trabalho entre 2014 e 2015 e caiu -22,3%.

Rendimento por ocupação

A massa de rendimento das pessoas ocupadas teve uma queda de (-4,8%) na comparação do 4° trimestre de 2015 com o 4° trimestre de 2014; isso representou menos R$ 83,00 nos rendimentos das pessoas ocupadas. Quem mais teve perda em seu rendimento médio foram os empregadores (-15,9%), o segundo grupo foi os conta própria (-15,5%). Os que tiveram o maior incremento foram os empregados do setor privado sem carteira (24,8%), o segundo grupo foram os empregados do setor público (1,4%). Em média os empregadores perderam R$ 878,00 de rendimento médio e os conta própria R$ 174,00.

Rendimento por atividade

Os trabalhadores da atividade alojamento e ocupação foram aqueles que tiveram a maior perda em seu rendimento médio (-28,2%); a redução ficou em R$ 385,00. A segunda atividade que mais teve perdas foi o comércio (-13,6%) equivalente a R$ 224,00. Somente a indústria e administração pública tiveram ganho no rendimento médio (R$ 23,00) e (R$ 69,00) respectivamente.

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