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quinta-feira, março 28, 2024

Taxa de desocupação no Amazonas subiu para 14,2%

A taxa de desocupação do segundo trimestre no Amazonas atingiu 14,2%, com uma variação de 0,3% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, a variação foi de -1,3 %. O IBGE considera a variação ocorrida como estável.

Na região Metropolitana de Manaus, a taxa de desocupação do segundo trimestre alcançou 16,7%, abaixo da registrada no mesmo trimestre de 2017 (18,8%). Para a capital (Manaus), a taxa no mesmo trimestre foi de 17,6%; acima da registrada no mesmo trimestre do ano passado (19,8%).

O percentual de pessoas ocupadas em relação àquelas que tem idade de trabalhar, que é o nível de ocupação, caiu de 52,7% no primeiro trimestre para 51,6% no segundo trimestre, sendo este o mais baixo da série iniciada em 2012, diferença de -1,2 ponto percentual entre os trimestres.

As pessoas que estavam na força de trabalho em relação àquelas que tinham idade para trabalhar, alcançaram 60,1% no segundo trimestre, depois de ter sido 61,2% no trimestre anterior. Essa é a taxa de participação na força de trabalho.

O total da população de 14 anos ou mais de idade no Estado, alcançou 3.001.000, a diferença em relação ao trimestre anterior foi de 25.000 pessoas que correspondeu a uma variação de 0,8%.

A força de trabalho amazonense alcançou 1.803.000 pessoas no segundo trimestre de 2018, tendo registrado uma queda de -1,1% em relação ao trimestre anterior (19.000 pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2017, queda foi de -1,6% o que representa -30.000 pessoas. A força de trabalho é composta pelas pessoas que estavam trabalhando e aquelas que estavam desempregadas.

Os ocupados, passaram de 1.569.000 para 1.547.000 pessoas em todo Estado, com uma queda de -22.0000 pessoas de um trimestre para outro. Já na comparação com o mesmo trimestre de 2017, a queda foi de -0,1% (2.000 pessoas).

O numero de desocupados no segundo trimestre alcançou 256.000 pessoas, com um aumento de 1,0% em relação ao trimestre passado. E na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a queda foi de 9,8% (- 28.000 pessoas)

Ocupados por posição na ocupação

O numero de pessoas empregadas do primeiro para o segundo trimestre, passou de 853 mil para 871 mil, a evolução foi de 2,1%. No segundo trimestre de 2017 haviam 850 mil empregados e quando comparado com o mesmo trimestre de 2018 verifica-se que a evolução foi de 2,4% (21.000).

Os empregados do setor privado passaram de 529.000 para 536.000 de um trimestre para o outro, isso representou 1,4% de aumento Em numeros absolutos, os empregados do setor privado com carteira de trabalho foram os que mais cresceram, passando de XXXX para XXX (x%). Ja os sem carteira assinada tiveram redução de -3,2%. Comparando com 2017, os com carteira subiram 14% (46 pessoas). E os sem carteira diminuiram -9,4% ( 17.000 pessoas).

Os trabalhadores domésticos, tiveram estabilidade, pequeno crescimento de 0,6% de um trimestre para o outro, se incrementando significativo. Nesse grupo, os om carteira ciram e os sem carteira cresceram.

Já os trabalhadores do setor publico tiveram o desempenho de crescimento de 10 mil pessoas. Sendo que os com carteira foram asqueles que mais cresceram do primeiro para o segundo trimestre. Na comparação com igual trimestre de 2017, o setor publico caiu 1,7% reduzindo 5.000 pessoas.

Os empregadores mantiveram o mesmo quantitativo do trimestre anterior. Mas em relação ao mesmo trimestre de 2017, eles cresceram 11,1% (5.000 pessoas)

Os conta própria se caracterizam por pessoas que trabalham sozinhas ou com um sócio, mas não possuem empregados. Este grupo caiu de 514.000 pessoas para 499.000 entre os dois primeiros trimestres de 2018, eles diminuiram -2,9% (15.000 pessoas). O IBGE também começou a divulgar desse grupo aqueles que possuem e que não possuem CNPJ; e nesse recorte ver-se que o maior contingente é formado por aqueles que não possuem CNPJ, só eles cairam -3,4%, enquanto que os com CNPJ cresceram 6,5%. O grupo conta propria reduziu 15 mil pessoas. Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, o grupo cresceu 2,6% (13.000 pessoas).

Ocupados por grupamento de atividade

A atividade econômica que mais ocupou no trimestre foi o comércio com 314.00 pessoas com variação de 4,1% e incremento de 13.000 pessoas. No trimestre a atividade que mais agregou trabalhadores foi Transporte e armazenagem (16.0000). E a que mais perdeu postos foi a agricultura com -24.000 postos.

Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a atividades que mais agregou trabalhadores no período foi o comércio com 22.000 pessoas. Já a atividade que mais perdeu trabalhadores no periodo foi a agricultura com -40.000 postos.

Comentários:

Analisando a taxa de desocupação: A taxa de desocupação do Amazonas no segundo trimestre mostra que houve uma evolução no número de pessoas desocupadas. Não refletindo dos resultados que o próprio IBGE tem divulgado quanto ao desempenho da industria (15,6% em 06/2018) e do comércio (8,2% em 06/2018); ainda que os serviços (-0,9% em 06/2018) não estejam acompanhando o bom desempenho das duas primeiras atividades. Os numeros do trimestre também mostram uma recuperação em relação ao ano passado:

Rendimento médio dos ocupados

Os empregadores tiveram o maior rendimento no trimestre com média de R$5.899,00, aumentando quando eles possuem CNPJ (R$7.281,00). Os empregados do setor privado tiveram em média R$1.507,00 de rendimento . Já o trabalhador doméstico sem carteira foi o profissional que teve o menor rendimento R$574,00. O conta própria também esteve entre aqueles com menor rendimento (R$937,00), quando ele não possui CNPJ, o rendimento cai para R$813,00.

Rendimento por Grupamento de atividade

A administração publica possui foi o grupamento com maior média salaria do trimestre (R$2.894,00) e os serviços domésticos pagaram a menor média (R$659,00)

Massa de rendimentos

É a soma dos rendimentos brutos habitualmente recebidos de todas as pessoas ocupadas em todos os trabalhos que tinham na semana de referência, a preços médios do trimestre mais recente que está sendo divulgado, com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. Assim, no trimestre, a massa de rendimento alcançou R$2.442.000.000, agregando crescimento de 1,1% em relação ao trimestre anterior e com aumento de 27 milhões. No entanto, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve pequena queda de -,07%.

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