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quinta-feira, março 28, 2024

Tráfico de animais, água e saneamento básico foram discutidos durante Websimpósio do TCE

No dia em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, nesta sexta-feira (5), diversos temas relevantes foram debatidos por autoridades nacionais e internacionais, durante o Websimpósio realizado pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) para discutir os desafios da sustentabilidade pós-pandemia do novo Coronavírus e seus impactos ao meio ambiente.

O acesso, uso e proteção dos recursos naturais em tempos da Covid-19 e o caso específico da caça furtiva foram temas abordados no evento, pelo professor do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique, Gildo Espada.

Ele se concentrou no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15 que trata da proteção, recuperação e promoção do uso sustentável dos ecossistemas terrestres, além da gestão de forma sustentável das florestas, o combate à desertificação.

“Nós temos um modelos de conservação que privilegia o convívio das pessoas e o meio ambiente, portanto, nós temos gente vivendo dentro das nossas áreas de conservação. Isso cria uma série de desafios porque naqueles locais que temos a conservação, temos também que garantir que as pessoas vivam e sobrevivam”, disse Gildo Espada, ressaltando que Moçambique, onde ele reside e atua profissionalmente, enfrenta um sério combate ao tráfego ilegal de animais.

Água e Saneamento
Outro tema abordado no Websimpósio foi a “ODS 6: Água e Saneamento Básico – Avaliações Recentes”. O assunto foi abordado pelo José Galizia Tundisi, professor da Universidade de São Paulo (USP). Ele falou sobre as extinções sofridas pelo planeta e a importância da preservação da floresta amazônica.

“O planeta já sofre cinco extinções ao longo dos quatro bilhões de ano da sua existência. Estamos agora na sexta extinção”, disse José Galizia Tundisi, ressaltado que as extinções anteriores foram causadas por causas naturais e a sexta extinção está sendo causada pela humanidade.

“Quando mais se mata a Amazônia, mais é probabilidade dos arbovírus que estão na floresta amazônica causarem outras pandemias”, disse o pesquisador.

Ele comentou, ainda, sobre a implantação estratégias de gestão que sejam ambientalmente sustentáveis e economicamente benéficas preservar e conservar a água.

Texto: Dionisson Garcia

Foto: Divulgação

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