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terça-feira, abril 16, 2024

Trio é preso em flagrante ao tentar furtar madeira legalizada de propriedade particular

Gleisson, Jadson, Jeremias
Gleisson, Jadson, Jeremias

Uma ação conjunta entre Policiais Civis do 5º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e Policiais Militares da 5ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), resultou na prisão em flagrante durante na tarde terça-feira (20), de três homens que furtavam madeira legalizada de uma propriedade particular. Gleisson Ferreira de Freitas, 27, Jeremias Monteiro Cascos, 29, e o indígena Jadson Nascimento Rodrigues, 30, foram presos em um porto privado localizado na orla do bairro Santo Antônio, na Zona Oeste de Manaus.

De acordo com informações repassadas pelo delegado titular do 5º DIP, Rodrigo de Sá, um empresário de 58 anos e proprietário do Porto Trairu começou a desconfiar que havia pessoas manuseando troncos de madeira submersos na propriedade dele. As madeiras eram legalizadas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), e este também havia recomendado que as mesmas ficassem submersas no rio para serem preservadas.

“O empresário mantinha na água cerca de 100.000 m³ de madeira de lei, de várias espécies, e ele aguardava a permissão do órgão de proteção ambiental para comercializar o material. Porém, ele achou estranho que os troncos geralmente fixados no fundo do rio, estavam sendo encontrados boiando na água”, explicou a autoridade policial.

Na tarde da última terça-feira, o empresário denunciou que três homens estavam furtando a madeira na propriedade dele. A equipe policial se dirigiu até o local e realizou a prisão de Gleisson, Jeremias e Jadson, além de apreender uma canoa de madeira, um motor de popa, cabos de aço, correntes, cordas de nylon e ferramentas em geral que eram utilizadas para a retirada da madeira do fundo do rio. No momento da prisão, os homens já haviam emergido 15 toras de madeira que eram transportadas em uma canoa.

Segundo informações do delegado titular Rodrigo, cada tronco equivalia a R$ 3 mil reais, e a quantidade submersa estaria calculada em torno de R$ 45 mil reais. A equipe de investigação deverá continuar investigando o crime. “Acreditamos que além dos três presos há também um mandante do crime, que pode ter disponibilizado as ferramentas e ensinado os três como retirar esse material do fundo do rio. A Polícia Civil vai continuar trabalhando para identificar e prender essa pessoa e outros possíveis envolvidos”, destacou o delegado.

Gleisson, Jeremias e Jadson foram autuados por tentativa de furto duplamente qualificado. Após encerrados os procedimentos cabíveis na unidade policial, Gleisson e Jeremias foram encaminhados à Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa e Jadson conduzido à Fundação Nacional do Índio (Funai). Todos estão à disposição da justiça.

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