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quinta-feira, abril 18, 2024

UEA, Ifam e Ufam se unem para fortalecer ensino, pesquisa e extensão

A Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) fecharam parceria para fortalecer a formação superior local, através de ações no campo da graduação, pesquisa e extensão. A união das instituições foi celebrada com a assinatura de um Termo de Cooperação, realizado nesta quinta-feira (5), no auditório da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA-UEA), na avenida Carvalho Leal, nº 1.777, bairro Cachoeirinha, zona sul de Manaus.

Na prática, a cooperação vai permitir uma série de avanços a partir do compartilhamento de informações, pesquisas e grupos de pesquisas, intercâmbio de professores e alunos, compartilhamento de estrutura de sala de aula e laboratórios e, principalmente, vantagens políticas junto às esferas financiadoras do ensino superior.

“Com as três instituições unidas teremos mais voz e presença política para brigar ou contestar recursos para o ensino superior junto à esfera federal e organismos de fomento”, destacou o reitor da UEA, Cleinaldo Costa, que se posicionou como o maior entusiasta dessa cooperação.

Otimização de recursos – Ainda conforme o reitor da UEA, a parceria também é estratégica do ponto de vista da gestão, que vislumbra otimização de recursos. “A medida que trabalharemos sinergicamente, podemos planejar a oferta de graduação e pós-graduação juntas, de modo que o mesmo curso não seja oferecido pelas três, gastando o mesmo dinheiro para fazer a mesma coisa”, comentou.

Para o reitor da Ufam, Sylvio Puga, a assinatura marca um momento histórico e estreitará a relação, que já existe para diversas atividades há algum tempo. “Isso aqui é motivo de satisfação para o ensino superior público do Amazonas como também para os nossos técnicos, docentes e alunos que poderão usufruir desse acordo. Vamos ganhar eficiência e mobilidade e com certeza cresceremos ainda mais”, disse.

Custo Amazônico – O reitor do Ifam, Antônio Venâncio, disse que uma das lutas encampadas pelas universidades será o Custo Amazônico. O termo se refere ao valor diferenciado para os custos com Educação no Amazonas, considerando questões geográficas e de infraestrutura logística. “O recurso que vem para o Amazonas não pode ser o mesmo que vai para o sul e para o sudeste do país. Aqui tudo fica mais caro em função da falta de infraestrutura logística e de acesso”, explicou.

Portfólio Institucional – Ainda neste mês, as três instituições passarão a contar com um portfólio que reúne dados acadêmicos e científicos. O material servirá como referência para que cada universidade conheça o que cada uma está desenvolvendo nos campos da graduação, pós-graduação e pesquisa, planejamento e extensão.

FOTO: JOELMA SANMELO/UEA

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