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terça-feira, abril 16, 2024

Vanessa diz que falta projeto para BRT sair do papel

Em discurso nesta terça (10), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) repudiou as afirmações do prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto, dando conta de que o BRT (Ônibus de Transporte Rápido) não foi implantado em Manaus por falta recursos do governo federal. A parlamentar diz que o empreendimento não saiu do papel por falta de projeto.

“Ou o Governo (Federal) dá (o dinheiro) ou não vai ter BRT”, disse o prefeito por meio de mensagem lida na segunda (9) na Câmara Municipal.

A senadora exibiu na tribuna cópia de um e-mail enviado pelo gerente executivo da Caixa Econômica Federal, Raimundo Ribeiro, constatando que falta projeto para o empreendimento.

“A Prefeitura de Manaus, no início da tramitação do novo contrato, sinalizou a intenção de realizar o aproveitamento dos projetos realizados à época em que o empreendimento constava na Matriz Copa 2014 e ficou acordado que os mesmo seriam ajustados, bem como seu orçamento seria atualizado. Porém, até a presente data, nenhum documento técnico, bem como os operacionais destinados à celebração do instrumento contratual de financiamento, foram encaminhados à CAIXA”, diz o gerente.

A data do e-mail é do dia 9 (segunda) às 14h29. “Ora, não tem recursos por que até hoje não foi apresentado sequer um projeto de mobilidade que substitua ao que saiu da Matriz da Copa. Fiz questão de me certificar dessa situação diretamente na Caixa”, discursou.

A senadora diz que o prefeito critica o governo por “pura bazófia”. Ela classifica a situação como uma afronta a inteligência dos vereadores e de toda a população de Manaus. “O mesmo ele faz construindo ciclovias em calçadas, obra extremamente questionada nas redes sociais e imprensa local. No poder executivo é preciso agir, chega de frases de efeito”, disse.

Compromisso
Vanessa Grazziotin explicou que o governo federal sempre manteve o compromisso de ajudar Manaus na implantação do BRT. Mas, por irregularidades no edital de licitação, falhas nos projetos básicos e, projetos sem integração, impediram a Caixa Econômica de liberar o financiamento.

“Não restou outra alternativa ao Governo do Estado e a Prefeitura de Manaus a não ser pedirem ao governo federal a retirada das duas obras da Matriz de Responsabilidade da Copa”. As saírem da Matriz, explicou a senadora, as obras migraram para o Programação de Aceleração do Crescimento, o PAC 2. “Ou seja saíram da agenda da Copa, mas não da agenda do governo federal”, disse.

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