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quinta-feira, março 28, 2024

Wilson Lima reafirma compromisso com setor primário, durante inauguração de abatedouro

Nova unidade vai gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos no Amazonas

O governador Wilson Lima participou, na manhã desta segunda-feira (07/01), da inauguração do segundo abatedouro de suínos do Amazonas, localizado no quilômetro 15 da BR-174, zona rural de Manaus. Durante a solenidade, ele reforçou o compromisso assumido com os produtores rurais, bem como com todas as esferas que compõe o setor primário, de que o estado terá um novo olhar para o segmento, fomentando práticas que contribuam para o desenvolvimento do setor produtivo.

“Nenhuma economia no mundo se desenvolve, sem que antes se passe pelas atividades do setor primário. Reafirmo meu compromisso e me coloco como parceiro daqueles que estão dispostos a investir no Amazonas. Temos condições de crescer muito na produção da suinocultura, por exemplo. A carne suína tornou-se a mais consumida do mundo e quase 100% do que consumimos aqui vem de fora, isso não pode continuar. Nós temos um potencial muito grande, temos gente qualificada e há empresários que estão dispostos a investir. Então por que a gente não faz? Temos um exemplo aqui de que é possível sim”, frisou o governador.

Durante a cerimônia, que contou com a presença de produtores rurais, empresários e do titular da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Petrúcio de Magalhães Júnior, Wilson Lima defendeu que a participação do estado nas atividades econômicas rurais deve ser focada na assistência técnica aos produtores. “Entendo que devemos ser facilitadores. É preciso cobrar, mas é preciso corrigir o que está errado e orientar, acima de tudo, o produtor; e não apenas apresentar procedimentos e burocracias. Vamos facilitar, inclusive, o acesso às linhas de crédito para os produtores”, destacou Wilson Lima.

Fiscalização – Após conceder a certificação que garante a autorização para a comercialização de produtos de origem animal em todo o estado, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), vinculada à Sepror, por meio do Serviço de Inspeção Estadual (SIE), realiza fiscalizações periódicas ao abatedouro, para a verificação do cumprimento das leis sanitárias.

“O estado autoriza, mas fiscaliza. Esse é primeiro abatedouro que vai atender, de fato, os mais de mil criadores do Amazonas, que vão poder dar legalidade à sua carne, trazendo para o abate neste local certificado. É uma grande conquista, especialmente para que o criador do interior, que terá a oportunidade de comercializar sua carne dentro do padrão sanitário, com médico veterinário e todo o aparato técnico”, reforçou Petrúcio de Magalhães Junior, secretário da Sepror.

Capacidade – De acordo com o empresário Felisberto Sarkis, proprietário do abatedoruro, todos os cortes suínos serão comercializados. “Desde a carcaça, pé, orelha, rabo, costela. A capacidade é de 100 abates diários e um total de 250 animais na câmara frigorífica. Vamos gerar 22 empregos diretos e cerca de 20 mil indiretos, ao permitir que outros produtores realizem o abate legalizado aqui” destacou Sarkis.

O empresário disse que vai propor à Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) a inserção da carne suína no Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), por se tratar, segundo ele, de proteína animal de alta qualidade, considerada uma das mais saudáveis.

Incentivo – O diretor-presidente da Adaf, Alexandre Araújo, afirmou que o órgão está disposto a colaborar com outros empresários interessados em investimentos da mesma natureza. “O setor primário é prioridade do governo. Com estruturas como esta, estamos incentivando a criação de suínos em todo o Amazonas. Os criadores que tiverem interesse em ter uma planta como esta, o governo, por meio da Sepror e da Adaf, está à disposição para dar todo o apoio necessário para a implementação”.

Ao todo, 147 estabelecimentos ativos possuem o selo do Serviço de Inspeção Estadual (SIE), entre abatedouros bovinos e suínos, entrepostos de ovos, pescado, carne e mel; laticínios e queijarias.

Foto: Diego Peres / Secom

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